Professores da Escola Portuguesa de Moçambique marcam greve em 26 e 27 de Março

Professores da Escola Portuguesa de Moçambique (EPM) convocaram uma greve para os dias 26 e 27 de março, reivindicando melhores "condições laborais condignas", disse esta Quinta-feira a comissão que organiza a paralisação. "A greve em Moçambique (...), a efetuar em conjunto e em simultâneo com as restantes Escolas Portugueses no Estrangeiro, consistirá na paralisação das…
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Em causa estão as reclamações dos professores do quadro da EPM, face às disparidades salariais e exigem iguais condições de trabalho com os profissionais em regime de mobilidade.
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Professores da Escola Portuguesa de Moçambique (EPM) convocaram uma greve para os dias 26 e 27 de março, reivindicando melhores “condições laborais condignas”, disse esta Quinta-feira a comissão que organiza a paralisação.

“A greve em Moçambique (…), a efetuar em conjunto e em simultâneo com as restantes Escolas Portugueses no Estrangeiro, consistirá na paralisação das actividades lectivas por parte dos professores que vão aderir à greve e num conjunto de actividades a decorrer no espaço escolar em Moçambique”, lê-se na nota informativa do coletivo de professores que organiza a paralisação local.

Os profissionais, entre outras, exigem a regularização dos seus contratos, incluindo o registo e consequentes descontos à segurança social.

Os professores da EPM tinham antes admitido, em 03 de março, recorrer à greve em reivindicação por melhores condições. Os professores da Escola Portuguesa de Luanda que se encontram nestas condições fizeram greve e os colegas de Díli realizaram um protesto em 29 de Fevereiro, com as mesmas exigências.

A nota informativa assinada pelos professores indica que a greve, agora agendada para 26 e 27 de Março, tem por objetivo “alertar a comunidade educativa para a disparidade de condições laborais existentes na EPM e para o sacrifício que é exigido aos professores portugueses do quadro, ou contratados, a leccionar na instituição”.

“Os professores de quadro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro não vão cessar a sua luta por condições laborais condignas! Seja com este ou com qualquer outro executivo que resulte das eleições legislativas a decorrer brevemente em Portugal”, acrescenta-se.

A comissão organizadora da greve indica ainda que a paralisação é o “último apelo”, frisando que está nas mãos do poder político evitar que a mesma aconteça.

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