O Presidente da República de Angola, João Lourenço, considera que 2023 será um ano de “grandes desafios” para o país, tendo em conta o momento de incertezas “sem precedentes” que o mundo vive na história dos últimos 70 anos.
Nesta Quarta-feira, 28, na habitual mensagem dirigida à Nação por ocasião do Ano Novo, o Chefe de Estado angolano disse que os angolanos terão que se dedicar mais para enfrentarem a situação “difícil” que o mundo vive.
“O mundo vive um momento de incertezas sem precedentes na história dos últimos 70 anos, por isso o ano de 2023 afigura-se como um ano de grandes desafios também para o nosso país. A situação exigirá de cada um de nós mais dedicação ao trabalho, mais unidade de acção para contrariarmos a tendência negativa da economia mundial”, afirma o estadista.
Apesar dos desafios, João Lourenço diz ter fé que com trabalho, realismo e optimismo, o país é capaz de ultrapassar sem grandes sobressaltos o momento difícil que o mundo vive.
O Presidente da República considera que esta [quadra festiva] é um momento de fortalecer os laços familiares e de amizade, de refletir sobre as conquistas e os desafios que existem pela frente, além de avaliar a contribuição de todos os cidadãos para o desenvolvimento económico e social do país.
“Acredito que juntos podemos continuar a consolidar o Estado Democrático de Direito e edificar uma sociedade inclusiva, de livre expressão, com direitos e oportunidades iguais, de justiça e solidariedade social”, referiu.
João Lourenço prometeu ainda que o seu Governo continuará a trabalhar “com todo o empenho e determinação na criação das condições para garantir um desenvolvimento harmonioso do país, através de políticas eficazes e de obras estruturantes para captar o interesse de investidores nacionais e estrangeiros, na diversificação da nossa economia, na criação de emprego, aproveitando as enormes potencialidades que o país oferece”.
Na sua mensagem o Presidente angolano renovou as esperanças para uma vida melhor e prometeu também continuar a priorizar as atenções para com os mais vulneráveis.