Artistas plásticos moçambicanos juntam forças e erguem galeria de arte ao ar livre

Transformar um total de 36 contentores de mais variadas dimensões, com pinturas da cultura moçambicana que retratam movimentos, figuras e paisagens daquele país do índico é a meta de um grupo de 40 artistas locais que se desafiou em criar o que designam por “uma galeria ao ar livre”. A galeria ao livre está situado…
ebenhack/AP
A iniciativa é da autarquia de Moçambique e tenciona transformar mais de 30 'containers' em restaurantes, num projecto que custou aos bolsos dos organizadores perto de um milhão de dólares.
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Transformar um total de 36 contentores de mais variadas dimensões, com pinturas da cultura moçambicana que retratam movimentos, figuras e paisagens daquele país do índico é a meta de um grupo de 40 artistas locais que se desafiou em criar o que designam por “uma galeria ao ar livre”.

A galeria ao livre está situado junto à marginal de Maputo, concretamente no mercado municipal do Frango e Magumba, que custou aos organizadores perto de um milhão de dólares, o correspondente a cerca de 70 milhões de meticais, a moeda do país.

Numa iniciativa da autarquia de Maputo, em colaboração com a CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique, o projecto já pintou, na sua primeira fase, 13 contentores, e se seguirão outros 23 na segunda fase, que deverá terminar entre os dias 1 e 3 deste mês, de acordo com Nicole Henriques, representante da CIN, entidade empresarial que ofereceu as tintas para a iniciativa.

“Nós próprios sentimos que a arte e a cultura são aspectos que precisam ser valorizados no dia-a-dia. É importante que estejam expostos, não só em galerias de arte, mas em intervenções como esta”

Os 40 artistas pertencem ao Núcleo de Artes de Maputo e a selecção foi feita através de um concurso no qual cada um apresentou um esboço, conforme a organização, citada pela Lusa.

Entre os artistas, destacam-se os nomes de Eugénio Saranga, artista plástico há 30 anos, um dos selecionados, que considera o mercado “um bom espaço para que as pessoas interajam com a arte e o lazer”, lamentando o facto de poucos moçambicanos visitarem galerias.

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