Requalificação do aeroporto internacional de STP vai custar 329 milhões de euros 

O acordo rubricado a dia 9 de Junho, do ano corrente, pelo ministro das Infra-estruturas de São Tomé e Príncipe, José Carvalho de Rio e o Ministro das Finanças do país, Genésio da Mata, abre portas a um investimento privado de cerca de 329 milhões de euros, visando a melhoria do aeroporto internacional Nuno Xavier.…
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Investimento será feito pela empresa privada de origem turca, Airport STP, que como contrapartida vai gerir a infra-estrutura por 49 anos. Oposição fala em falta de inclusão de todos os órgãos.
Economia Negócios

O acordo rubricado a dia 9 de Junho, do ano corrente, pelo ministro das Infra-estruturas de São Tomé e Príncipe, José Carvalho de Rio e o Ministro das Finanças do país, Genésio da Mata, abre portas a um investimento privado de cerca de 329 milhões de euros, visando a melhoria do aeroporto internacional Nuno Xavier.

O investimento será feito pela empresa privada de origem turca, Airport STP do Grupo “FB” e visa requalificar o aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe, sendo que, como contrapartida, a entidade fica com direito de exploração da infra-estrutura por um período de 49 anos.

À imprensa, o ministro das infra-estruturas de São Tomé e Príncipe explicou e que o investimento será feito em três fases, sendo que na primeira serão aplicados 85 milhões de euros, 100 milhões de euros na segunda e na terceira e última o investimento será de 144 milhões de euros.

No que a capacidade diz respeito, o governo sãotomense estima que na primeira fase o aeroporto vai acolher cerca de 500 mil passageiros, um milhão numa segunda fase e cerca de um milhão e quinhentos no final do projecto.

Acresce a estes dados que a requalificação irá abranger diversos sectores do aeroporto, nomeadamente, terminais de passageiros, terminal de carga, ala Vip, bem como a parte da restauração e o estacionamento.

 Chamado a falar sobre o assunto, o líder da oposição, Jorge Bom Jesus, teceu críticas, por conta da falta de inclusão de todos os órgãos.

Jorge Bom Jesus defendeu ainda que o acordo deveria ser “exaustivamente discutido” pelo Executivo, uma vez que vem sobrepor a um acordo já existente na sua governação, nomeadamente o firmado com o Governo Chinês.

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