Os “Palancas Negras” fizeram história este Domingo, 08, ao conquistar a Taça Cosafa com uma vitória avassaladora de 5-0 sobre a Namíbia, na África do Sul. Este triunfo marca o regresso glorioso de Angola ao topo do futebol da África Austral, 20 anos após a última conquista.
O jogo foi um verdadeiro espetáculo de futebol, com os angolanos a demonstrarem uma superioridade avassaladora desde o apito inicial. Pedro Bondo inaugurou o plantel com um golo aos 12 minutos após um cruzamento magistral, abriu as hostilidades de forma brilhante. Este momento foi apenas o começo de uma noite mágica que ficará gravada na história do futebol africano.
Os deuses do futebol pareciam sorrir para Angola, aos 44 minutos, Depú, converteu um castigo máximo após consulta ao VAR, deixando os adversários sem resposta. A partir daí, a festa angolana só ganhou mais ímpeto.
No segundo tempo, a Namíbia tentou reagir, mas os “Palancas Negras” estavam simplesmente imbatíveis. Vidinho, o peso pesado do Petro de Luanda, saltou mais alto que todos e cabeceou para o terceiro golo aos 58 minutos, transformando a vantagem numa goleada. E para coroar a noite, aos 67 minutos, aproveitou uma falta para marcar um livre directo que levantou o estádio Nelson Mandela Bay e ecoou nos corações de todos os angolanos.
A expulsão de Kamberipa aos 67 minutos, deixando a Namíbia com dez jogadores, facilitou ainda mais a tarefa de Angola. Keliano, sempre com fome de golo, fechou a contagem aos 70 minutos com um remate certeiro, selando uma vitória histórica e encerrando um espetáculo memorável.
Vidinho Nanque foi o herói indiscutível do jogo. Com uma exibição de sonho, marcou dois dos cinco golos que garantiram o título a Angola e foi eleito, sem surpresa, o Homem do Jogo. A sua presença imponente ao lado de Mindinho na defesa foi um verdadeiro muro que a Namíbia nunca conseguiu derrubar.
Este título é o quarto na história de Angola na Taça Cosafa, após as conquistas em 1999, 2001 e 2004. A goleada por 5-0 na final estabeleceu um novo recorde, sendo a primeira vez que uma equipa marca tantos golos numa final desta competição.
Os “Palancas Negras” regressam a Luanda com a Taça nas mãos e um sorriso de orelha a orelha, prontos para uma receção apoteótica. Esta vitória não é apenas um título; é um sinal claro de que o futebol angolano está de volta ao seu melhor, pronto para conquistar novos horizontes.
