Obras do metro de superfície de Luanda iniciam com 60 km em 2025

O arranque das obras de construção do Metro de Superfície de Luanda (MSL) está previsto para 2025, com um traçado inicial de 60 quilómetros, de acordo com o Programa para a Melhoria da Mobilidade Urbana de Luanda (PRO-MMUL), recentemente aprovado em decreto presidencial. O programa, assinado pelo Presidente João Lourenço e aprovado a 1 de…
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As obras do Metro de Superfície de Luanda (MSL) começam em 2025 com um traçado inicial de 60 quilómetros. O projecto, estimado em 1,9 mil milhões de dólares, é parte do PRO-MMUL.
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O arranque das obras de construção do Metro de Superfície de Luanda (MSL) está previsto para 2025, com um traçado inicial de 60 quilómetros, de acordo com o Programa para a Melhoria da Mobilidade Urbana de Luanda (PRO-MMUL), recentemente aprovado em decreto presidencial.

O programa, assinado pelo Presidente João Lourenço e aprovado a 1 de Agosto, será implementado em duas fases. Em 2024, serão lançados projectos “maduros” com condições de arranque imediato, enquanto os projectos que necessitam de mais estudos e financiamento estão agendados para 2025.

A construção do MSL, que faz parte do PRO-MMUL, abrange um total de 149 quilómetros e está orçada em 1,9 mil milhões de dólares. A primeira fase, que começará no próximo ano, inclui um traçado de 60 quilómetros entre Fidel de Castro Zona Verde Sequele e o Ramal ZEE/Aeroporto Internacional António Agostinho Neto. Os projectos de engenharia para esta fase serão desenvolvidos em 2024.

Além do MSL, os projectos de arranque imediato para 2024 incluem a vedação de 45 quilómetros do troço ferroviário entre Bungo e o Aeroporto Internacional, o desenvolvimento de um sistema de transporte urbano de autocarros para o troço Estalagem/Kilamba/KK5000, e a construção de cinco passagens superiores. Estes projectos já contam com financiamento garantido do Standard Chartered Bank.

O PRO-MMUL visa responder aos graves problemas de mobilidade enfrentados por Luanda, uma cidade com mais de 10 milhões de habitantes e um crescimento demográfico elevado que tem impactado negativamente o desenvolvimento económico e social. O programa prevê a implementação de acções até 2030 para melhorar a infraestrutura de transporte da capital angolana.

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