INAPEM e ABANC vão capacitar empreendedores para facilitar acesso ao crédito bancário

O Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) angolano e a Associação Angolana de Bancos (ABANC) assinaram esta semana, em Luanda, um protocolo que pretende aumentar as competências dos pequenos empresários para desenvolverem projectos e aceder a financiamento. Segundo o presidente do conselho de administração da instituição pública, João Nkosi, o…
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O acordo assinado vem responder às dificuldades de acesso ao financiamento por pequenos empresários e empreendedores, sobretudo jovens com projectos tecnológicos e industriais, nas 18 províncias.
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O Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) angolano e a Associação Angolana de Bancos (ABANC) assinaram esta semana, em Luanda, um protocolo que pretende aumentar as competências dos pequenos empresários para desenvolverem projectos e aceder a financiamento.

Segundo o presidente do conselho de administração da instituição pública, João Nkosi, o protocolo, que tem como objectivo o apoio técnico e formativo, visa criar uma plataforma permanente de contacto e consulta entre o INAPEM e a ABANC, para chegar às instituições financeiras que operam em Angola.

Os signatários do protocolo de cooperação disseram acreditar que o instrumento contribuirá para que projectos deste segmento empresarial tenham viabilidade junto da banca.

O acordo assinado, explicou o presidente do INAPEM, vem responder às dificuldades de acesso ao financiamento por parte de pequenos empresários e empreendedores, sobretudo jovens com projectos tecnológicos e industriais, a nível das 18 províncias angolanas.

“Nós, com esse instrumento, vamos nos próximos dias espoletar acções concretas junto da banca, com destaque para a possibilidade de disponibilizar os nossos serviços para que os empreendedores consigam com menos riscos o acesso ao financiamento”, garantiu.

Por sua vez, Mário Nascimento, presidente da ABANC, sublinhou também a importância do protocolo referindo que o instrumento deve criar condições, do ponto de vista de competências e institucionais, para o acesso junto da banca. “Para que os nossos empresários possam ter mais capacidade, mais competências para conversarem e terem junto da banca aquilo que são os financiamentos e o apoio financeiro necessário para que possam levar avante os seus projectos”, salientou.

*Napiri Lufánia

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