Mia Couto vence prémio da Feira Internacional do Livro de Guadalajara

O escritor moçambicano Mia Couto é o vencedor do Prémio FIL (Feira Internacional do Livro de Guadalajara) de Literatura em Línguas Românicas 2024, anunciou o júri, numa conferência de imprensa no México. O júri decidiu atribuir o prémio por unanimidade, algo que “diz tudo quanto ao reconhecimento da obra [de Mia Couto], do que significa…
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Vencedor, que recebe um prémio de 150 mil dólares, foi escolhido entre 49 autores de 20 países, que escrevem em seis línguas: catalão, castelhano, francês, italiano, português e romeno.
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O escritor moçambicano Mia Couto é o vencedor do Prémio FIL (Feira Internacional do Livro de Guadalajara) de Literatura em Línguas Românicas 2024, anunciou o júri, numa conferência de imprensa no México.

O júri decidiu atribuir o prémio por unanimidade, algo que “diz tudo quanto ao reconhecimento da obra [de Mia Couto], do que significa literariamente, para a língua portuguesa e para quem escreve literatura nesse subúrbio da língua portuguesa que é Moçambique”, referiu o ensaísta e professor português Carlos Reis, que integrou o júri e a quem coube anunciar o nome do vencedor.

Com este prémio “reconhece-se uma obra literária notável que inclui crónica, conto, novela”, considerou o júri, composto por sete críticos literários e escritores.

O vencedor, que recebe um prémio de 150 mil dólares, foi escolhido entre 49 autores de 20 países, que escrevem em seis línguas: catalão, castelhano, francês, italiano, português e romeno.
Mia Couto vai estar presente na 38.ª FIL de Guadalajara no dia 30 de Novembro, primeiro dia desta edição, que se estende até 08 de Dezembro.

Numa videochamada a partir de Moçambique, Mia Couto mostrou-se surpreendido com distinção: “Foi uma grande e bela surpresa”.

Em resposta a questões dos jornalistas presentes na conferência de imprensa, que foi transmitida ‘online’ para todo o mundo, segundo a Lusa, o escritor partilhou que “o primeiro grande assunto” que o preocupa atualmente é a paz, lembrando que vive num país “que ainda está em guerra”.

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