ENI Angola aposta na agro-indústria e prevê produzir 100 mil toneladas de óleo vegetal até 2030

A Empresa petrolífera italiana ENI, através da sua subsidiária Eni Natural Energies sucursal em Angola, está a promover iniciativas que visam impulsionar a cadeia de valor agrícola, apostando no cultivo de mamona numa área de 150 mil hectares para produção, até 2030, de 100 mil toneladas de óleo vegetal associado, segundo avançou nesta Quarta-feira, 02,…
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O projecto de cultivo de mamona para produção de óleo vegetal envolve mais de 100 mil agricultores e é um contributo da petrolífera para o desenvolvimento sustentável de Angola.
Economia

A Empresa petrolífera italiana ENI, através da sua subsidiária Eni Natural Energies sucursal em Angola, está a promover iniciativas que visam impulsionar a cadeia de valor agrícola, apostando no cultivo de mamona numa área de 150 mil hectares para produção, até 2030, de 100 mil toneladas de óleo vegetal associado, segundo avançou nesta Quarta-feira, 02, em Luanda, o director de Operações de Recursos Naturais da multinacional, Guido Brusco.

Discursando na abertura da 5ª edição da Conferência e Exposição Oil & Gas 2024, que termina nesta Quinta-feira, o responsável, que não indicou em que área do país a actividade está a ser desenvolvida, fez saber que o projecto envolve mais de 100 mil agricultores que beneficiaram de renda adicional.

“Produzimos óleo vegetal, a partir das matérias-primas cultivadas em terrenos degradáveis com segunda cultura, ou valorizando os resíduos agroindustriais sem reiterar terras à produção de alimentos ou os ecossistemas naturais. Angola tem um grande potencial para produzir matérias-primas agrícolas”, referiu.

Além disso, o director de Operações de Recursos Naturais da Eni Angola disse estarem também a iniciar uma jornada rumo a transicção energética justa, garantindo o acesso a energia para população angolana, ao mesmo tempo que promovem a sustentabilidade, acessibilidade e o crescimento económico do país.

De acordo com Brusco, a empresa que representa prevê nos próximos tempos investir igualmente em três projectos integrados centrados na educação, acesso à água potável, energia e cuidados de saúde, com o objectivo de promover o desenvolvimento sustentável de Angola.

Por outro lado, acrescentou, em colaboração com o Ministério angolano da Saúde, implementaram iniciativas para combater doenças infecciosas e melhorar a saúde materna infantil que, segundo disse, terá já formado mais de 600 profissionais do sector, abrangendo aproximadamente 700 mil pacientes.

*Napiri Lufánia   

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