Corporação Financeira Africana emite 500 milhões com juros de 5,5% no regresso ao mercado

A Corporação Financeira Africana (AFC) emitiu 500 milhões de dólares de dívida, com juros anuais de 5,5% que receberam mais do dobro de ofertas dos investidores, marcando o regresso aos mercados três anos depois, anunciou a instituição. "Depois de três anos de ausência do mercado internacional de dívida, estamos orgulhosos da recepção esmagadoramente positiva desta…
ebenhack/AP
Mais de metade da dívida foi alocada a investidores europeus (57%), seguindo-se a América do Norte, com 23%, o Médio Oriente, com 15%, e investidores asiáticos, que ficaram com 5% da dívida.
Economia

A Corporação Financeira Africana (AFC) emitiu 500 milhões de dólares de dívida, com juros anuais de 5,5% que receberam mais do dobro de ofertas dos investidores, marcando o regresso aos mercados três anos depois, anunciou a instituição.

“Depois de três anos de ausência do mercado internacional de dívida, estamos orgulhosos da recepção esmagadoramente positiva desta emissão, que sublinha a contínua confiança dos mercados globais de capital no histórico de crédito da AFC e na nossa estratégia holística de envolvimento com os investidores, mostrando também o apoio ao nosso mandato para desenvolver e estruturar projetos de infraestruturas que vão garantir a prosperidade e a industrialização de África”, comentou o presidente da AFC, Samaila Zubairu, num comunicado.

Na nota, a AFC, uma instituição multilateral de financiamento detida maioritariamente pelos governos africanos, dá conta do regresso aos mercados para a emissão de uma dívida de 500 milhões de dólares, com uma taxa de juro anual de 5,5%, que recebeu 1,2 mil milhões de dólares em propostas dos investidores.

“A elevada procura e o sucesso desta emissão de dívida é uma manifestação de apoio ao nosso impressionante desempenho financeiro, estratégia empresarial, políticas financeiras conservadoras e ao nosso impacto na liderança da mudança transformadora em África”, acrescentou o presidente da AFC, citado pela Lusa.

Mais de metade da dívida foi alocada a investidores europeus (57%), seguindo-se a América do Norte, com 23%, o Médio Oriente, com 15%, e investidores asiáticos, que ficaram com 5% da dívida colocada nas bolsas de Dublin e Londres para “apoiar a missão da AFC de fomentar a rápida industrialização e acelerar o impacto do desenvolvimento em todo o continente”.

Mais Artigos