Sika Angola arrecada 8 mil milhões kz no terceiro trimestre de 2024

A Sika Angola arrecadou 8 mil milhões de kwanzas (8,7 milhões de dólares) no terceiro trimestre deste ano, superando os 4,2 mil milhões de kwanzas conseguidos no período homólogo de 2023 , segundo avançou em entrevista à FORBES ÁFRCA LUSÓFONA, o director financeiro da empresa, Eduardo Azevedo. À margem da 3.ª edição do Sika Summit…
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Director financeiro da empresa, Eduardo Azevedo, disse à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA que o valor arrecadado deriva das vendas líquidas dos produtos, representando um crescimento de 60%.
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A Sika Angola arrecadou 8 mil milhões de kwanzas (8,7 milhões de dólares) no terceiro trimestre deste ano, superando os 4,2 mil milhões de kwanzas conseguidos no período homólogo de 2023 , segundo avançou em entrevista à FORBES ÁFRCA LUSÓFONA, o director financeiro da empresa, Eduardo Azevedo.

À margem da 3.ª edição do Sika Summit Angola 2024, realizada há dias em Luanda, o responsável disse que o volume arrecadado representa um crescimento de 60%, e se refere as vendas líquidas e dos produtos, sendo que até final de 2024 ambiciona, atingir a cifra de 10 mil milhões de kwanzas.

“Com esses crescimentos, estamos a ultrapassar as metas que nos foram traçadas e que nós traçamos, também pelas visibilidades que a empresa vem ganhando, fruto das campanhas de marketing que temos realizado no mercado angolano”, notou.

Segundo Eduardo Azevedo, a Sika Angola tem toda a estrutura da equipa organizada para atender o mercado. “Todos os grandes players conhecem a empresa e tudo isso está a trazer os grandes frutos que se refletem nas vendas que tem vindo sempre a crescer. Todos os anos estamos a superar os nossos objectivos, mesmo sendo eles ambiciosos, conseguimos ultrapassá-los”, sublinhou.

Ricardo Rocha, PCA da Sika Angola

Por sua vez, Ricardo Rocha, PCA da Sika Angola, falando à imprensa, fez saber que na 3.ª edição da Sika Summit Angola a empresa destacou uma “importante inovação para o país”, que é a construção em 3D. “Angola já tem casas construídas em 3D que é um exemplo para ser mostrado ao mundo”, regozijou-se.

O maior projecto, avançou Ricardo Rocha, é a substituição do cimento por matérias-primas menos poluentes, que não diminui a qualidade do produto, tendo a vantagem de aumentar a qualidade dos mesmos.

Entretanto, o maior desafio com que a empresa se debate no mercado angolano, explicou o gestor, prende-se com a importação de matérias-primas, devido as dificuldades de acesso às divisas. Para dar a volta ao problema, indicou, a estratégia tem passado por trabalhar a partir do laboratório com a equipa de investigação e desenvolvimento, que busca encontrar no país matérias-primas que substituam as que precisam ser importadas.

Ricardo Rocha considerou a indústria da construção de Angola como “um mercado em desenvolvimento e em constante evolução, ao mesmo tempo um sector fundamental”.

O evento Sika Summit Angola promoveu novas tecnologias que, segundo os seus promotores, poderão engradecer o ramo da construção e contribuir para o desenvolvimento do país de forma sustentável.

*Napiri Lufánia

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