Países lusófonos querem apoio da China na medicina

Os países de língua portuguesa pretendem usar o conhecimento e tecnologia chineses para contribuir o desenvolvimento da medicina tradicional com plantas e recursos naturais locais, revelou hoje Feliciano Njele Hequele, chefe do Departamento de Medicina Tradicional do Instituto Nacional de Investigação em Saúde de Angola. Hequele destacou que a China, com laboratórios avançados e extensa…
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Os países lusófonos procuram apoio da China para desenvolver uma medicina tradicional com plantas locais. Angola destaca o potencial económico e científico do intercâmbio com tecnologia chinesa.
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Os países de língua portuguesa pretendem usar o conhecimento e tecnologia chineses para contribuir o desenvolvimento da medicina tradicional com plantas e recursos naturais locais, revelou hoje Feliciano Njele Hequele, chefe do Departamento de Medicina Tradicional do Instituto Nacional de Investigação em Saúde de Angola. Hequele destacou que a China, com laboratórios avançados e extensa experiência, poderá ajudar os países lusófonos a transformar o potencial das plantas nativas numa mais-valia económica e científica.

A afirmação foi feita em Macau, no encerramento de um programa de cooperação em medicina tradicional, promovido pelo Fórum de Macau, um mecanismo que visa estreitar laços económicos e comerciais entre a China e os países lusófonos. Ji Xianzheng, secretário-geral do Fórum, manifestou a ambição de fortalecer a ligação entre estes países na área da saúde, com maior intercâmbio de experiências e apoio à investigação conjunta.

O programa conta com a parceria do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa de Guangdong Macau (GMTCM), proporcionando a especialistas lusófonos visitas a hospitais, laboratórios e empresas na China. Xu Yan Bin, presidente associado do parque, destacou o compromisso da instituição em apoiar a internacionalização da medicina tradicional e o potencial de ajuda aos países lusófonos, com destaque para Angola, Moçambique e Brasil, que já registaram medicamentos locais com o suporte chinês.

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