Angola destaca-se no G20 Social pela inclusão

Maria do Rosário Lima, embaixadora do G20 Social e administradora do Projecto Catoca, realçou, no Rio de Janeiro, a importância de Angola manter-se na vanguarda do desenvolvimento sustentável, da inclusão social e do progresso comunitário. Durante as sessões do G20 Social, realizadas paralelamente ao encontro de líderes das maiores economias do mundo, Maria do Rosário…
ebenhack/AP
Maria do Rosário Lima, embaixadora angolana no G20 Social, defendeu no Rio de Janeiro o papel de Angola na liderança do desenvolvimento sustentável e inclusão social a nível global.
Líderes

Maria do Rosário Lima, embaixadora do G20 Social e administradora do Projecto Catoca, realçou, no Rio de Janeiro, a importância de Angola manter-se na vanguarda do desenvolvimento sustentável, da inclusão social e do progresso comunitário.

Durante as sessões do G20 Social, realizadas paralelamente ao encontro de líderes das maiores economias do mundo, Maria do Rosário sublinhou que o papel de Angola neste processo vai além de uma responsabilidade individual: “Este desafio não é meu, é do país. Representa Angola para que continuemos a liderança nos interesses de desenvolvimento sustentável, inclusão social e comunitária” , afirmou.

Educação e inclusão como pilares

A aposta na educação e na inclusão das populações foi destacada como essencial para o progresso de Angola e da região. A embaixadora destacou ainda que o país já implementa práticas de sustentabilidade e desenvolvimento comunitário, mas tem como objetivo tornar-se uma plataforma de inclusão.

“Viemos para falar de sustentabilidade e lançar Angola como referência, articulando com empresas, diplomatas e o Governo brasileiro para consolidar sinergias e levar o país a debates globais mais importantes”, frisou.

Maria do Rosário Lima mostrou-se otimista com a continuidade do G20 Social durante a presidência da África do Sul em 2024. Aplaudiu ainda a declaração do Presidente Lula da Silva de que nunca mais um G20 económico vai acontecer sem um G20 Social” , reforçando a necessidade de incluir as bases no processo decisório global.

“Nunca mais o topo vai decidir sem que a base tenha uma voz. Somos nós, uma base, que sofremos com o impacto das decisões dos líderes mundiais. Temos de estar no centro” , concluiu a embaixadora, reafirmando o compromisso de Angola em liderar na inclusão e na sustentabilidade.

Mais Artigos