PM são-tomense considera “histórica” a transição do país do grupo dos menos desenvolvidos para os de renda média

O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, considerou "um marco importante" e um "momento histórico" a transição do arquipélago para país de rendimento médio, declarada oficialmente na Sexta-feira, 13, pelas Nações Unidas, que reconheceu os esforços das autoridades locais. Segundo Patrice, qualquer avanço, pequeno ou maior, simboliza o trabalho, o progresso e a dedicação de toda uma…
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Primeiro-ministro são-tomense considera "marco importante" e um "momento histórico" a transição do arquipélago para país de rendimento médio, declarada, há dias, pelas Nações Unidas.
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O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, considerou “um marco importante” e um “momento histórico” a transição do arquipélago para país de rendimento médio, declarada oficialmente na Sexta-feira, 13, pelas Nações Unidas, que reconheceu os esforços das autoridades locais.

Segundo Patrice, qualquer avanço, pequeno ou maior, simboliza o trabalho, o progresso e a dedicação de toda uma nação e demonstra avanços, mesmo que ainda muito modestos.

“É com profundo orgulho e um sentido de responsabilidade que partilhamos um marco importante na trajectória de São Tomé e Príncipe, que é a graduação do nosso país do grupo de países menos avançados para o estatuto de país de renda média. É o reconhecimento do progresso que alcançámos ao longo dos anos, fruto do esforço colectivo de todos os são-tomenses e das parcerias sólidas que cultivamos com a comunidade internacional”, declarou Patrice Trovoada.

O chefe do Governo são-tomense acrescentou ainda que, o momento é para todos histórico, em que os indicadores e as metas internacionalmente definidas foram alcançadas pelo país para deixarem de ser considerados como um país menos avançado.

“No entanto, não devemos permanecer na nossa zona de conforto. Devemos continuar a trabalhar, reformar, organizar e planear”, declarou o primeiro-ministro, citado pela Lusa.

Patrice disse que esta mudança de categoria representa, sobretudo, a resiliência de um povo que, apesar de limitações e desafios, nunca perdeu a esperança de construir um futuro mais próspero.

*Napiri Lufánia

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