Unitel quer ser pioneira na internet das coisas em Angola

A Unitel, maior operadora de telefonia móvel de Angola, posiciona-se no mercado para ser a percursora da implementação da tecnologia IOT, do inglês Internet Of Things, Internet das Coisas, em português, apresentando-se como ponte entre o consumidor, às empresas e os vários fazedores de soluções tecnológicas, pretensão assumida pelo director-geral da empresa, Miguel Geraldes. O…
ebenhack/AP
A maior operadora de telefonia móvel do país promoveu, nos dias 4 e 5 deste mês, uma conferência com o objectivo de consciencializar a sociedade sobre os benefícios da internet das coisas.
Negócios

A Unitel, maior operadora de telefonia móvel de Angola, posiciona-se no mercado para ser a percursora da implementação da tecnologia IOT, do inglês Internet Of Things, Internet das Coisas, em português, apresentando-se como ponte entre o consumidor, às empresas e os vários fazedores de soluções tecnológicas, pretensão assumida pelo director-geral da empresa, Miguel Geraldes.

O gestor que falava à imprensa, à margem da conferência sobre Internet das Coisas, promovida pela Unitel, que decorreu via online, nos dias 3 e 4 deste mês, referiu que, apesar de ser a primeira conferência, a empresa que dirige vem trilhando o caminho da IOT desde 2017, ano em que organizou a primeira competição sobre a matéria, entre às universidades do país, tendo nestes últimos anos contado com a construção de 30 proctoscópicos funcionais de Internet das Coisas.

Miguel Geraldes considerou a IOT como uma das grandes tendências do mundo da tecnologia, que resulta da continua evolução das infra-estruturas de redes que, para além de ligarem todos, irão permitir ligar também tudo, ou seja, a internet das coisas possibilitará ligar as pessoas e todos os equipamentos.

Acrescentou que, nos próximos tempos, a IOT terá um papel preponderante, quer no quotidiano das pessoas, quer no revolucionar da indústria e das economias. “Essas soluções podem ser de âmbito pessoal com os eletrodomésticos, que avisam ao consumidor quando existe a falta de um produto no frigorifico, como dar suporte às soluções industriais, tal como a recolha de dados no campo para optimizar planos de rega agrícolas, por exemplo”, explicou.

O contributo que a Unitel tem dado no desenvolvimento tecnológico do país foi reconhecido pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, que ao discursar na abertura da conferência encorajou a operadora a continuar a realizar iniciativas do género.

Para o governante, a abordagem sobre a implementação da Internet das coisas e o seu impacto no mundo, no geral, e em particular no contexto nacional, constitui uma matéria de extrema relevância. Por este facto, apelou às empresas no sentido de trabalharem em conjunto para que a IOT seja uma realidade no país. “Contem com o Executivo para que efectivamente juntos possamos construir uma Angola mais moderna e mais tecnológica”, disse Manuel Homem.

Entre os vários benefícios da internet das coisas destacam-se a transformação e automação de processos, como por exemplo, nas soluções que permitem a gestão das smarts cites, nas casas inteligentes, na agricultura, na indústria, entre outros.

Operadora quer plano nacional sobre IOT

O ciclo de conferências online, organizado pela operadora de telefonia móvel Unitel, visou consciencializar a sociedade sobre os benefícios da internet das coisas para o desenvolvimento socioeconómico de Angola e dar um primeiro passo na perspectiva da criação de um plano nacional sobre a matéria.

Durante dois dias, foram abordados temas como “o panorama actual da IOT a nível mundial”, “benefícios económicos da IOT para África e Angola”, “caminhos para a criação de uma estratégia nacional de IOT”, “IOT na prática”, “principais desafios na implementação de projectos”, “ameaças e cenários de segurança em projectos de IOT” e “o papel das start-ups na dinamização de soluções de IOT”.

Participaram no evento empresários, profissionais de IT e Telecomunicações, entidades públicas, docentes e discentes, investigadores, empreendedores, entre outras individualidades.

Mais Artigos