BAD vai disponibilizar 30 milhões USD para a construção de infra-estruturas e reformas na Guiné-Bissau

Um envelope financeiro de 30 milhões de dólares será desembolsado ainda este ano pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), para apoiar a construção de várias infra-estruturas na República da Guiné-Bissau, anunciou o presidente da instituição, Akinwumi Adesina. Do total de 30 milhões de dólares, 14 milhões são para a construção da estrada transfronteiriça entre Farim…
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Do valor total, 14 milhões USD são para a construção da estrada transfronteiriça entre Farim e Tanaf; 8,5 milhõess vão reforçar o orçamento do país e sete milhões para o desenvolvimento e reformas.
Economia

Um envelope financeiro de 30 milhões de dólares será desembolsado ainda este ano pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), para apoiar a construção de várias infra-estruturas na República da Guiné-Bissau, anunciou o presidente da instituição, Akinwumi Adesina.

Do total de 30 milhões de dólares, 14 milhões são para a construção da estrada transfronteiriça entre Farim (na Guiné-Bissaú) e Tanaf (no Senegal); 8,5 milhões de dólares vão reforçar o orçamental do país e sete milhões de dólares para apoiar o desenvolvimento de reformas e reforçar a capacidade institucional do Estado, conforme a estratégia apresentada por aquele gestor da instituição africana multilateral.

“Para este ano haverá um envelope de 30 milhões de dólares”, afirmou Akinwumi Adesina, após um encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.

O anuncio do desembolso foi feito, há dias, durante uma visita de trabalho de Adesina à Bissau, que durou 24 horas e que foi a primeira que o responsável realiza àquela Nação lusófona africana. Na Guiné-Bissau, o líder do BAD reuniu, com o primeiro-ministro e com os ministros da Agricultura, Economia, Energia e Obras Públicas.

À imprensa local, Akinwumi Adesina disse que abordou também com o chefe de Estado a construção do porto Buba. “Assegurei ao Presidente o engajamento firme do BAD na mobilização de investidores privados para este projecto, que tenho a certeza será um grande sucesso para o vosso país”, afirmou.

Por outro lado, destacou também a necessidade de desenvolver o sector da rizicultura – o arroz é a base alimentar dos guineenses – e da transformação do caju, principal produto de exportação do país.

“O vosso país faz a exportação em bruto do caju, mas os países que são ricos não fazem a exportação da sua matéria-prima. Discutimos que o BAD poderá apoiar no processo de transformação para criar um valor acrescentado”, frisou, o homem forte da instituição bancária africana, que manifestou ainda disponibilidade daquele organismo para apoiar na reestruturação do sector das pescas.

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