Angola tem grande potencial para incorporar a estratégia de comércio de gases de efeito estufa (GEE) nos negócios de sustentabilidade, nas operações e empreendimentos, disse, recentemente, em Luanda, o gerente brasileiro de projectos em sustentabilidade, Filipe Borges.
“Grande parte do mundo já avançou muito na exploração dos recursos naturais e, de facto, eu vejo que Angola como está a acrescer, está emergindo e desenvolvendo economicamente. Tem grande potencial para incorporar a estratégia GEE nos seus negócios de sustentabilidade, nas suas operações e empreendimentos”, considerou o especialista, durante 1.º fórum Nacional de Negócios Sustentáveis
Segundo o especialista o impulso que o sector público pode dar ao sector privado é o exemplo do Brasil em incorporar em Angola o avanço da política de comercialização de carbono.
“O nosso sistema brasileiro de comércio de gases de efeito estufa (GEE) de carbono já foi homologado até hoje. As empresas podem fazer o comércio de carbono, está legalizado e regrado no Brasil”, afirmou.
Por outro lado, o gerente de projectos disse que vê os incentivos fiscais como uma oportunidade porque o poder público pode promover, fomentar políticas para reduzir os tributos e impostos para que as empresas tenham mais aptidão de implementar práticas sustentáveis aos seus negócios.
O 1.º fórum Nacional de Negócios Sustentáveis foi promovido pela Allora uma empresa angolana focada em soluções sustentáveis, actuando na gestão de resíduos petrolíferos e não petrolíferos, consultoria ambiental e desenvolvimento de projectos ecológicos.





