A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) disse esta semana que tem vindo a receber preocupações de empresários que estão a enfrentar dificuldades nos Serviços de Migração, relacionadas com a demora para tratamento e renovação de vistos e outros documentos migratórios.
Segundo uma nota publicada no seu website e consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, a CTA confirma que mais de 170 processos estão parados nos serviços nacionais de migração desde Outubro de 2024.
Esta situação, refere a confederação, está a comprometer as actividades empresariais e contraria o discurso do Presidente da República, Daniel Chapo, que apregoa o fim da burocracia nas instituições públicas.
“Ademais, a demora por parte das autoridades de migração faz com que as empresas estrangeiras paguem multas pesadas”, lê-se no documento.
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique lamenta o facto de os esforços, tanto do Governo, assim como do sector privado, de atrair e promover investimentos em Moçambique estarem a ser deitados abaixo por este tipo de empecilhos.