O Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, lançou, recentemente, duas obras literárias, intituladas “Diálogo Públio-Privado em Moçambique – Impacto na Economia e Guia ao Investido” e “Liderança – Legado de uma Caminhada”.
Prefaciada pelo empresário Fernando Couto, presidente do conselho empresarial nacional e membro fundador da CTA, a obra Diálogo Público-Privado: Impacto na Economia e um Guia ao Investidor, foi a primeira idealizada pelo autor, há 6 anos.
De acordo com o autor, é, sobretudo, um livro de que narra processos de diálogo, encontros e percursos conjuntos entre líderes do Governo e do Sector Privado, em busca de consensos na construção de um ambiente de negócios que se pretende catalisador do desenvolvimento e atractividade da economia moçambicana.
“Motivou-me a quase inexistência de registos inspiradores das actuais e futuras lideranças sobre a génese, desafios e oportunidades que o diálogo representa para a construção de uma economia, de uma Nação. Inspirou-me, também, a ousadia de deixar um desafio aos actores que me sucederão nesta árdua missão de aplainar a vereda colectiva do Sector Privado e do Governo para os propósitos aqui mencionados”, referiu Agostinho Vuma.
Já a obra Liderança: Legado de uma Caminhada, foi prefaciada pelo antigo Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano.
Neste livro, Agostinho diz que revive memórias, resgata emoções que se eternizaram na sua existência, percorrendo os tortuosos caminhos que lhe levam desde a sua terra natal (Muzamane) até aos dias de hoje em Maputo, cidade capital de Moçambique.
“A capa do livro tem um significado bem particular. É a imagem dos pesados fardos que tive de carregar e suportar ao longo da caminhada, desde as privações de um miúdo de descendência rural, as longas e difíceis jornadas para acesso a uma escola, as limitações financeiras que levam muitos adolescentes a buscarem no comércio informal as suas fontes de subsistência e, assim, jogarem o seu papel activo na economia familiar, entre outros”, referiu Agostinho Vuma.
“Motivou-me o desejo de partilhar do meu percurso de vida como uma maneira de amar os outros, parafraseando Mia Couto na sua visão de cozinhar como forma de manifestar amor. Inspirou-me a vontade de legar à minha família nuclear, principalmente aos meus filhos, valores de persistência e perseverança, de dedicação e amor à busca da ciência e compromisso com o trabalho, de superação de desafios, como a via-sacra na qual apostar para a construção e realização de sonhos. É um legado também para aspirantes a líderes, para compreenderem que nada cai dos céus e nem sempre o berço determina a formação de um líder”, acrescentou.
O autor afirma que sempre sentiu fascinado pela obra, talento e inigualáveis capacidades de Mia Couto e de Paulina Chiziane, que têm influenciado e deixado na sua vida marcas indeléveis de gosto pela leitura.
“A minha aventura na escrita inspirou-se nestes dois autores tão nobres do nosso Moçambique, enchendo-me de vontade de usar da caneta e do computador como forma de partilhar dos desafios que os meus sete anos de presidência da CTA representaram”, salientou.