O Governo de Moçambique admitiu pagar 2,6 milhões de euros à euroAtlantic, pela rescisão do contracto com a estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
De acordo com o ministro dos Transportes e Logística moçambicano, João Matlombe, a indemnização feita está abaixo da indemnização exigida pela companhia portuguesa.
“Tem a ver basicamente com um contracto com a euroAtlantic, que prestava serviço na rota Maputo-Lisboa, que o Governo avaliou a situação, no âmbito da reestruturação (da LAM), decidimos rescindir o contracto. E no âmbito da rescisão do contracto, obviamente, a empresa que tinha contracto com o Estado, com a LAM neste caso, pediu uma indemnização de 18,5 milhões de euros”, disse.
Segundo a Lusa, questionado pelos jornalistas, o ministro confirmou que o Governo tem uma equipa a analisar o contracto, tendo chegado “à conclusão” que o valor pedido pela euroAtlantic é “demasiado exagerado”.
“E o valor, mais ou menos, agora, de pré-aviso, que é a obrigação quando se faz a rescisão do contracto, é cerca de 2,6 milhões de euros. Portanto, é o valor que temos na mesa, mas as equipas continuam a trabalhar”, acrescentou João Matlombe, admitindo que “ainda há acertos de contas” a fazer entre as duas empresas, incluindo facturas que “foram pagas” pela LAM e que “o trabalho não foi realizado”.