O funeral do Papa Francisco decorre este Sábado, 26, e será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, o que fará dele o primeiro Papa a ser sepultado fora do Vaticano desde Leão XIII, em 1903.
O corpo do pontífice de 88 anos, que morreu na Segunda-feira, 21, em seus aposentos na casa de hóspedes Santa Marta, no Vaticano, após sofrer um AVC, foi levado à Basílica de São Pedro em uma procissão solene na Quarta-feira.
Desde então, quase 130 mil pessoas de todo o mundo se despediram do pontífice, informou a Santa Sé. Entretanto, na manhã desta Sexta-feira, após a reabertura da basílica, as filas se estendiam até a metade da avenida principal que vai de Roma ao Vaticano.
As pessoas se aglomeravam lentamente, algumas esperando horas, para ter alguns minutos lá dentro e prestar suas homenagens a Francisco.
Autoridades do Vaticano encerraram o velório, antes do rito formal de selagem do caixão do Papa.
“O que me surpreendeu foi a determinação dele em servir a Igreja e amar seu povo com toda a sua energia, até o fim”, declarou o cardeal italiano Giovanni Battista Re, líder cerimonial do Colégio Cardinalício e funcionário aposentado do Vaticano, ao jornal italiano La Repubblica, em entrevista publicada nesta Sexta-feira.
Enquanto isso, os cardeais católicos do mundo assumiram temporariamente o controle da Igreja Católica Romana, com 1,4 bilhão de membros.
Os cardeais presentes em Roma se reúnem quase diariamente, principalmente para discutir questões logísticas, no que é chamado de “congregação geral”.
Cerca de 113 dos 252 cardeais do mundo estavam presentes na reunião de Quinta-feira, comunicou a Santa Sé, com dezenas de outros previstos para chegar a Roma para o encontro de Sexta-feira.4
Nas cerimónias fúnebres, que contam com uma enorme operação de segurança, estarão representantes de 146 países e 10 organizações internacionais, sendo esperados cerca de 200 mil fiéis de todo o mundo, de acordo com as estimativas do Ministério do Interior de Itália.