Grupo Boavida: A evolução de um conglomerado angolano multissectorial

O Grupo Boavida regista, anualmente, uma receita na ordem dos 400 milhões de dólares, com activos avaliados em aproximadamente 600 milhões de dólares, sendo que possui cerca de 8.806 funcionários. Os dados constam de uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, que explica que entre os projectos de maior escala desenvolvidos nos…
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Entre os projectos de maior escala desenvolvidos nos últimos anos pelo Grupo Boavida, está a Cidade Boavida, um empreendimento que propõe uma abordagem integrada de urbanismo, combinando moradias, comércio, serviços educacionais e infra-estrutura.
Economia

O Grupo Boavida regista, anualmente, uma receita na ordem dos 400 milhões de dólares, com activos avaliados em aproximadamente 600 milhões de dólares, sendo que possui cerca de 8.806 funcionários.

Os dados constam de uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, que explica que entre os projectos de maior escala desenvolvidos nos últimos anos, está a Cidade Boa Vida, lançada em 2020.

Trata-se de um empreendimento que propõe uma abordagem integrada de urbanismo, combinando moradias, comércio, serviços educacionais e infra-estrutura.

“A Urbanização Boa Vida, um dos eixos do projecto, abrange uma área de 722 mil metros quadrados. O plano urbanístico inclui 22 condomínios residenciais, dos quais 17 já finalizados, além de unidades escolares, centros comerciais, área desportiva, centro infantil, escritórios e um centro de convenções”, explica a nota.

O projecto, confirma a empresa, prevê a entrega de 5 mil residências, dentro de um modelo de ocupação planeada. Entretanto, no sector imobiliário, a empresa refere que já foram entregues sete empreendimentos, nomeadamente Vereda das Flores, Real Park, Ville Vermont, Hipicus, Solida Plaza e os conjuntos residenciais Infinity I e II.

Por outro lado, em reconhecimento às suas actividades no mercado externo, o Grupo Boavida foi premiado em 2018 na categoria de melhor empresa exportadora de Angola nos Prémios Sírius, promovidos pela Deloitte.

A estrutura do grupo é composta por várias subsidiárias que actuam em sectores diversos, como construção, marcenaria, decoração de interiores e indústria. Entre as empresas integrantes estão a Verenapol, Marcepol, Gramapol, NOAH Constructions e SHAOLIN.

Recorde-se que a trajectória do Grupo Boavida S.A. remonta dos anos 1970, período em que o engenheiro Mariusz Dowbor iniciou sua actividade profissional em Angola. Décadas depois, em 1996, ele fundou a Poltec Investimentos, companhia dedicada à execução de projectos de engenharia e construção de grande porte, com foco em empreendimentos habitacionais.

Foi a partir de 2014 que se deu início à Urbanização Boavida, um conjunto urbanístico situado em Luanda. A iniciativa marcou uma nova etapa para a empresa, que passou por reestruturação em 2016, adoptando a identidade de Grupo Boavida. Com essa mudança, expandiu a sua actuação para além da construção civil, incorporando actividades no segmento agroindustrial e em outros ramos produtivos.

Hoje, a liderança da companhia é exercida por Tomasz Dowbor, presidente do conselho de administração, e por Wojciech Dowbor, à frente do conselho executivo. Entre os projectos de maior escala desenvolvidos nos últimos anos está a Cidade Boa Vida, lançada em 2020. O empreendimento propõe uma abordagem integrada de urbanismo, combinando moradias, comércio, serviços educacionais e infra-estrutura.

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