IGEPE de Moçambique afasta administração da LAM e nomeia comissão de gestão

O Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) moçambicano anunciou o afastamento da administração da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e a nomeação de uma comissão de gestão que será presidida por Dane Kondic. Em comunicado, o Igepe refere que foi aprovada a nomeação de uma “comissão de gestão, subordinada ao conselho de administração…
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Em comunicado, o Igepe refere que foi aprovada a nomeação de uma “comissão de gestão, subordinada ao conselho de administração não executivo, com funções executivas, que será presidida pelo sérvio Dane Kondic.
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O Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) moçambicano anunciou o afastamento da administração da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e a nomeação de uma comissão de gestão que será presidida por Dane Kondic.

Em comunicado, o Igepe refere que foi aprovada a nomeação de uma “comissão de gestão, subordinada ao conselho de administração não executivo, com funções executivas, encarregue de conduzir a gestão da empresa e garantir a continuidade das operações”, e que será presidida pelo sérvio Dane Kondic, antigo director executivo da Air Serbia e ex-presidente do conselho de administração da portuguesa euroAtlantic.

Foi ainda aprovada a nomeação de um conselho de administração não executivo, composto por representantes das empresas estatais que este ano passaram a ser acionistas da LAM: Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM), Hidroeléctrica de Cahora Bassa e seguradora Emose.

“A decisão foi tomada em assembleia-geral extraordinária da LAM, no “âmbito do processo de revitalização” da companhia aérea estatal, avançando com “efeitos imediatos” a cessação de funções de Marcelino Gildo Alberto, até agora presidente do conselho de administração, e dos administradores Altino Xavier Mavile e Bruno Miranda”, lê-se no comunicado.

Segundo a Lusa, o Governo confirmou na semana passada que vai avançar com uma auditoria forense às contas da LAM dos últimos dez anos e reestruturar a empresa, com cerca de 900 trabalhadores.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse em 28 de Abril que há “raposas e corruptos” dentro da LAM, com “conflitos de interesse” que impediram a restruturação da companhia em 100 dias.

Ao apresentar os resultados referentes aos primeiros 100 dias de governação, o chefe de Estado denunciou pessoas “com conflitos de interesses” dentro da companhia estatal, cujo objectivo é impedir que a LAM “tenha aviões próprios”.

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