O Governo de Angola vai criar um laboratório de farmacognosia, no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) de Luanda, para estudo de substâncias bioactivas de origem natural, como plantas, fungos e microrganismos.
Segundo a vice-presidente da República, Esperança da Costa, o laboratório ainda em construção, visa dar resposta às dificuldades enfrentadas durante a pandemia da COVID-19, ligadas ao acesso de medicamentos e ao desenvolvimento de uma indústria farmacêutica em Angola.
“É um grande desafio, mas vamos todos trabalhar para que, de facto, se torne realidade a produção de medicamentos no país”, reconheceu Esperança da Costa, durante uma visita realizada ao Parque de Ciência e Tecnologia.
Esperança da Costa adiantou que já está em curso um conjunto de outras medidas que tornam possível o desenvolvimento dessas pesquisas, como a regulação, através da Lei sobre Investigação Biomédica.
“Todas essas medidas concorrem para tornar um ambiente que facilite o desenvolvimento dessa pesquisa e o funcionamento pleno do laboratório de plantas medicinais”, afirmou.
No entanto, a vice-presidente referiu que a sua presença no PCT serviu para aferir o grau de desenvolvimento da obra no âmbito da construção e dos equipamentos, no sentido de intervir para correcção de alguns pormenores fundamentais, caso haja necessidade.
De acordo com a governante, o parque, a ser concluído no final de 2025, vai ter uma valência muito direccionada aos jovens que poderão ter oportunidade de desenvolver os seus projectos de investigação, inovação, criação de empresas, start-up, para mais tarde actuarem no ramo do empreendedorismo.