O presidente do conselho de administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Paulino Jerónimo, garantiu esta Terça-feira, 27, que a sua instituição está “muito optimista” com o crescimento contínuo do sector de petróleo e gás em Angola.
Paulino Jerónimo, que falava durante a cerimónia contrato de serviços com risco relativo à área da concessão do Bloco CON4, disse que estão determinados em assegurar as condições favoráveis para os investidores.
“Acreditamos firmemente que este passo abre novas oportunidades para os investidores actuais e os futuros, reforçando o compromisso conjunto para o desenvolvimento da indústria petrolífera em Angola”, assegurou.
O presidente do conselho de administração da Etu Energias, Edson dos Santos, afirmou que este processo durou cerca de três anos, acreditando bastante no potencial do Baixo Congo.
“Muito foco. Neste momento a prioridade é a exploração, estamos no processo de aquisição sísmica e vamos transferir essas operações para o CON4 também”, referiu Edson dos Santos.
Entretanto, o consórcio responsável pelo bloco é liderado pela Etu Energias, com uma participação de 67,50%, e inclui a Sonangol Pesquisa & Produção (20,00%) e a Gesprocon (12,50%).
A celebração deste contrato enquadra-se na Estratégia Geral de Atribuição de Concessões Petrolíferas 2019/2025, aprovada pelo Executivo angolano, e traduz-se num marco relevante para a implementação do Plano Estratégico da ANPG, reafirmando o compromisso do Estado angolano com a promoção de um sector petrolífero competitivo, sustentável e orientado para o investimento.
A Etu Energias, enquanto empresa angolana, de acordo com a ANPG, reforça com esta liderança o papel crescente dos operadores nacionais no desenvolvimento do sector e na dinamização da economia do país.
A base legal para esta concessão encontra-se no Decreto Presidencial n.º 275/14, de 23 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto Presidencial n.º 91/25, de 28 de Abril, que regula a concessão de direitos mineiros sobre o Bloco CON4 e aprova o respectivo contrato de serviços com risco, conferindo à Etu Energias a função de operadora.
“Este passo estratégico visa consolidar os objectivos definidos no Plano Nacional de Desenvolvimento 2023–2027, assegurando a sustentabilidade da produção petrolífera, o aproveitamento eficiente dos recursos de gás natural e a manutenção dos níveis de produção nacional”, lembrou a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.
