O Festival “O Futuro Já Era” promovido pelo Goethe-Institut Angola, arrancou esta Quinta-feira, 12, no emblemático Cine São Paulo, em Luanda, com uma programação multidisciplinar.
A 2.ª edição acontece até o dia 22 de Junho com oficinas criativas, sobre o som da Dikanza e a memória como matéria da criação artística, e performances de artistas como Jorge Mulumba, Jamil Osmar “Parasol” e outros.
A programação conta ainda com uma exposição colectiva e concertos ao vivo com Lito Graça e Claúdio Arte Jazz.
Segundo o comunicado do Goethe-Institut, Cinema, música, teatro, dança, ‘stand-up comedy’, artes plásticas, performance, oficinas criativas e tertúlias fazem parte do programa desta iniciativa que assinala também os 16 anos da presença do Goethe-Institut em Angola, reforçando o compromisso da instituição em dinamizar o intercâmbio cultural entre a Alemanha, Angola e o mundo lusófono.
No entanto, refere Goethe-Institut, o público infantil conta com uma programação adicional com curadoria da Biblioteca Contr’Ignorância.
“Neste ano em que Angola celebra 50 anos de independência, a memória tem sido uma palavra presente na programação cultural do instituto, e no festival não será diferente. Vamos por isso celebrar a kizomba (a verdadeira!), o semba, o muzengue luandense, a literatura e muitas outras coisas que nos farão recordar a importância da memória histórica de um país”, destaca.
Segundo a organização, diz a Lusa, o objectivo é reactivar o Cine São Paulo como espaço de encontro e cultura e valorizar o talento da classe artística emergente angolana.