O presidente do Conselho Corporativo de África (CCA), João Olajide, disse esta Segunda-feira, 23, em Luanda, que África precisa de investimentos maciços em infraestruturas.
“Precisamos de investimento maciço em infraestruturas. Normalmente pensamos em estradas, redes eléctricas, mas não podemos esquecer o digital. Não podemos participar na economia moderna sem ter uma arquitetura digital moderna e segura. Esta é a nossa meta. Falamos de infra-estrutura que são estradas e ferrovias, mas não vamos esquecer o digital”, apelou João Olajide.
Segundo o presidente do CCA, que discursava na 17.ª edição da Cimeira de Negócios EUA-África, não se pode participar de formas eficazes na economia moderna sem ter uma arquitectura digital apropriada no país.
“Portanto, falamos de todo o tipo de infra-estrutura e também os investimentos, assim como capital para investimento. No entanto, é um assunto que nós vamos lidar ao longo desta conferência, mas é um assunto debatido em todos os países africanos”, realçou.
O responsável pelo CCA afirmou que o continente africano também precisa olhar para todas as reformas do mercado para sobreviver.
“Nós perguntamos à Câmara de Comércio dos Estados Unidos o que é que precisam e a coisa fantástica é que cada governo que trabalha a nível do continente africano quer ter um melhor ambiente de negócios”, frisou Olajide.
No entanto, disse que trabalham com o sector privado e com as câmaras de comércio para que isso aconteça, considerando que isto é uma verdadeira parceria.
“Vamos rapidamente ver o que fazer, primeiro com a nova ênfase na economia financeira falando para o sector privado, as nossas embaixadas trabalham para vós e mudamos as instruções, este é o objectivo primordial”, enfatizou Olajide.
Por outro lado, assegurou que devem tornar as instituições governamentais americanas mais rápidas e agressivas.
“E é por isso que temos connosco a corporação de financiamento e desenvolvimento e o departamento de comércio, assim como todas essas entidades que trabalham juntas actualmente. Uma das coisas que me entusiasma são as oportunidades. Eu acredito que a forma americana de fazer negócio é incrivelmente importante para a África, temos a tecnologia, a inovação mais actualizada e nós fornecemos. Portanto, valor ao longo do ciclo da vida”, considerou.
