Moçambique lança plataforma para denúncias de violência baseada no género

As autoridades moçambicanas passam a usar uma plataforma digital para denunciar casos de violência baseada no género, para "quebrar" o silêncio das vítimas, anunciou a procuradora-geral adjunta nacional. “A campanha que procedemos ao seu lançamento, foi concebida para quebrar o silêncio a partir de mensagens fortes gravadas e de acesso gratuito, com conteúdo educativo sobre diferentes…
ebenhack/AP
Procuradora-geral adjunta nacional explica que o mecanismo servirá, sobretudo, para consciencializar as comunidades e apoiar as vítimas.
Life

As autoridades moçambicanas passam a usar uma plataforma digital para denunciar casos de violência baseada no género, para “quebrar” o silêncio das vítimas, anunciou a procuradora-geral adjunta nacional.

“A campanha que procedemos ao seu lançamento, foi concebida para quebrar o silêncio a partir de mensagens fortes gravadas e de acesso gratuito, com conteúdo educativo sobre diferentes tipos de violências baseadas no género, como identificá-los, como e onde apresentar denúncias”, anunciou Amabélia Chuquela.

A representante explicou que o mecanismo servirá, sobretudo, para consciencializar as comunidades e apoiar as vítimas. “A linha deve servir para consciencializar, explicar o que é violência baseada no género, as suas diferentes formas, empoderar as vítimas e as testemunhas, sobretudo, mostrar que elas não estão sozinhas”, acrescentou Amabélia Chuquela.

Em Novembro, Filipe Nyusi, então Presidente de Moçambique, anunciou que um total de 9.250 pessoas foram vítimas de vários tipos de violência nos primeiros seis meses de 2024 no país, destacando a mulher como a principal vítima.

“De Janeiro a Junho foram atendidas em todo o país 9.250 vítimas de violência, apesar de representar uma ligeira redução dos 9.621 casos registados em igual período do ano passado”, avançou, na altura, o chefe de Estado.

Do total de 9.250 vítimas de vários tipos de violência, diz a Lusa, 4.546 foram mulheres, 3.301 crianças, 991 homens e 412 idosos, disse Nyusi.

 

Mais Artigos