CWC África Lusófona pretende promover inclusão de mulheres em posições de liderança no setor de compliance

O Compliance Women Committee África Lusófona (CWC), uma rede internacional sem fins lucrativos lançada nesta Quinta-feira, 26, em Luanda, pretende promover o desenvolvimento profissional, a troca de experiências e a inclusão de mulheres em posições de liderança no sector de compliance, governança, risco e conformidade (GRC) e sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (ESG)…
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O CWC África Lusófona visa apoiar e capacitar mulheres em países de língua portuguesa na África, incluindo Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Economia

O Compliance Women Committee África Lusófona (CWC), uma rede internacional sem fins lucrativos lançada nesta Quinta-feira, 26, em Luanda, pretende promover o desenvolvimento profissional, a troca de experiências e a inclusão de mulheres em posições de liderança no sector de compliance, governança, risco e conformidade (GRC) e sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (ESG) nos países de língua portuguesa em África.

Durante o acto, a coordenadora do CWC África Lusófona, Nádia Feijó, explicou que a organização é composta por profissionais femininas na área de compliance e tem como objectivo promover o desenvolvimento profissional, o empoderamento e networking para mulheres que actuam nesse sector.

O CWC África Lusófona visa apoiar e capacitar mulheres em países de língua portuguesa na África, incluindo Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.

A também fundadora da NF-CONFOJUR, da qual é directora-geral, ressaltou que África é um continente jovem, vibrante e em permanente reconstrução, mas também marcado por assimetrias, por fragilidades institucionais e por uma certa urgência em consolidar a confiança nas nossas estruturas de governação.

“É neste quadro que o compliance se afirma como um pilar essencial, não como uma imposição externa, mas como uma ferramenta de protecção e um imperativo para o desenvolvimento económico e social”, disse.

O Compliance Women Committee, segundo informou, nasceu no Brasil, estando presente em países como Portugal, Reino Unido, Alemanha, Israel e Estados Unidos.

“O capítulo da África Lusófona nasce para adaptar esta missão ao nosso contexto, oferecendo formações, mentorias, projectos colaborativos e produção de conhecimento relevante”, acrescentou.

Segundo prosseguiu, trata-se de um capítulo que se compromete com a valorização das mulheres e com o fortalecimento institucional dos nossos países.

“Embora o CWC seja uma iniciativa de mulheres, não é uma iniciativa contra os homens. Acreditamos no valor da cooperação e que uma sociedade mais íntegra precisa de homens e mulheres que actuem lado a lado, com respeito, com ética, com visão”, considerou.

Nádia Feijó é licenciada em Direito e possui um MBA em Governança, Risco e Compliance pelo Centro de Estudos em Direito e Negócios, no Brasil. É mestranda em Ciências Jurídico-Empresariais e possui três pós-graduações: Sociedades Comerciais; Compliance e Combate ao Branqueamento de Capitais; e Mercados Financeiros.

Em 2019, Nádia fundou a Consultora NF-CONFOJUR, destacando-se como uma executiva em ascensão e reconhecida como uma autoridade em boas práticas empresariais.

Com uma actuação focada em garantir o cumprimento de leis, regulamentos e normas, promove a ética e a integridade nas sociedades comerciais, orientando as empresas a seguirem as directrizes essenciais para a sua sustentabilidade no mercado.

Além disso, Nádia é responsável por organizar eventos de grande impacto, como a Conferência Angolana de Compliance, afirmando-se como uma referência na promoção de uma cultura de conformidade e ética empresarial.

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