Ministra das Finanças de Angola é uma das oradoras de alto nível da Cimeira África 2025 do Financial Times

A ministra das Finanças de Angola, Vera Daves de Sousa, é uma das oradoras  de alto nível da 12.ª edição da Cimeira África 2025 do Financial Times, a FT Africa Summit, que vai decorrer de 21 e 22 de Outubro, em Londres, anunciou a organização. Sob o tema "África num mundo em mudança", a cimeira…
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Sob o tema "África num mundo em mudança", a cimeira reunirá chefes de Estado africanos vai debater as mudanças profundas na política externa dos Estados Unidos durante o segundo mandato de Donald Trump.
Economia

A ministra das Finanças de Angola, Vera Daves de Sousa, é uma das oradoras  de alto nível da 12.ª edição da Cimeira África 2025 do Financial Times, a FT Africa Summit, que vai decorrer de 21 e 22 de Outubro, em Londres, anunciou a organização.

Sob o tema “África num mundo em mudança”, a cimeira reunirá chefes de Estado africanos, decisores políticos, presidentes executivos, investidores e empreendedores da nova geração para debater o papel global do continente num cenário marcado pela incerteza geopolítica, pela reestruturação económica e pelas transições tecnológicas.

Entre os oradores de alto nível confirmados incluem ainda Mahmoud Ali Youssouf, presidente da Comissão da União Africana; Ronald Lamola, ministro das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul; David Moinina Sengeh, ministro Principal e Chefe de Inovação do Governo da Serra Leoa; Mohamed Mansour, presidente da Infinity Power; e Mike Sangster, vice-presidente Sénior para África da TotalEnergies, juntamente com ministros e líderes empresariais da África do Sul, Angola, Nigéria, Egito, Maurícia, Quénia e Senegal.

“As mudanças profundas na política externa dos Estados Unidos durante o segundo mandato de Donald Trump, bem como a contestação à ordem comercial global estabelecida, segundo uma nota, colocam desafios e incertezas para África, num contexto em que novas potências exercem influência, lê-se na nota”.

O impacto potencial das tarifas na economia do Lesoto é um exemplo dos riscos que alguns países africanos enfrentam. No entanto, o Financial Times considera que o continente também poderá encontrar oportunidades à medida que as potências competem por parcerias estratégicas em áreas como minerais críticos, energias renováveis e cadeias de abastecimento regionais.

Desde reformas políticas na Nigéria, Angola e África do Sul, aos avanços na tecnologia financeira, inteligência artificial e infra-estruturas digitais, a edição de 2025 irá explorar como os países africanos estão a adotar a inovação e a transformar as suas economias.

A cimeira também destacará a esperada transição para energias renováveis, a expansão industrial e a crescente influência do empreendedorismo jovem na promoção do crescimento sustentável.

As sessões serão conduzidas por editores seniores do Financial Times, proporcionando debates aprofundados sobre geopolítica, tecnologia, energia, infra-estruturas, comércio, investimento e finanças.

O editor para África do Financial Times, David Pilling, afirmou que a FT Africa Summit continua a oferecer uma plataforma essencial para analisar o papel de África num mundo em rápida transformação.

“O programa deste ano reúne líderes e inovadores para refletir sobre diplomacia, crescimento digital e prioridades de desenvolvimento com ousadia e visão”, disse.

Já o editor internacional do Financial Times, Alec Russell, referiu que o acolhimento da cimeira do G20 pela África do Sul em Novembro sublinha o crescente papel do continente no cenário global mas também ocorre no final de um ano desafiante para África.

“A FT Africa Summit oferece um espaço de diálogo franco sobre os desafios geopolíticos complexos que o continente enfrenta e uma nova reflexão sobre o investimento e a inovação”, acrescentou.

Realizada em Londres, a FT Africa Summit consolidou-se como uma plataforma essencial para fomentar o diálogo e criar ligações entre África e o mundo, oferecendo acesso direto a investidores internacionais, instituições de desenvolvimento e a uma vasta rede de intervenientes africanos e globais.

 

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