José Maria Neves torna-se padrinho do Programa de História Geral de África da UNESCO

O convite, aceite por José Maria Neves, representa "um reconhecimento ao seu papel enquanto Champion da União Africana para a Preservação do Património Natural e Cultural de África". Segundo a Presidência da República, esta distinção honra não apenas o Chefe de Estado, mas também Cabo Verde, que passa a ter voz ativa num dos programas…
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O Presidente da República de Cabo Verde foi convidado pela Diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, a tornar-se padrinho do Programa de História Geral de África (HGA), um projeto que visa reescrever a história do continente a partir de uma perspetiva africana.
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O convite, aceite por José Maria Neves, representa “um reconhecimento ao seu papel enquanto Champion da União Africana para a Preservação do Património Natural e Cultural de África”.

Segundo a Presidência da República, esta distinção honra não apenas o Chefe de Estado, mas também Cabo Verde, que passa a ter voz ativa num dos programas mais emblemáticos da UNESCO.

Lançado em 1964, o Programa de História Geral de África procura desconstruir narrativas eurocêntricas e colonialistas que, durante séculos, marginalizaram a contribuição africana para a história da humanidade. A iniciativa resultou já na produção de uma coleção de oito volumes, elaborados maioritariamente por historiadores africanos, que recorreram também a fontes orais e tradições locais para garantir uma visão mais completa e justa da história do continente.

Na carta convite, Audrey Azoulay, Diretora-geral da UNESCO destacou a relevância do envolvimento do Presidente da República de Cabo Verde na mobilização de líderes africanos, da diáspora e de parceiros públicos e privados em torno do objetivo essencial de atualizar a história do continente e integrar os seus conteúdos nos programas escolares em África e no mundo.

Para José Maria Neves, assumir o papel de padrinho deste programa constitui mais um passo no seu compromisso de valorização do património, da identidade africana e da promoção de um entendimento global mais profundo e respeitoso sobre a contribuição de África para a civilização.

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