Angola reconhece desafios na regulação de impostos pela diversificação da matriz energética

O director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes, reconheceu, durante a 6ª edição da conferência Angola Oil & Gas, os desafios regulatórios impostos pela diversificação da matriz energética e pela introdução de novas tecnologias. “No actual contexto da transição energética, o paradigma energético tem estado focado nas acções de descarbonização das…
ebenhack/AP
Director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes, reconhece que no contexto da transição energética, o paradigma energético tem estado focado nas acções de descarbonização das fontes de energia tradicionais.
Economia

O director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes, reconheceu, durante a 6ª edição da conferência Angola Oil & Gas, os desafios regulatórios impostos pela diversificação da matriz energética e pela introdução de novas tecnologias.

“No actual contexto da transição energética, o paradigma energético tem estado focado nas acções de descarbonização das fontes de energia tradicionais, diversificação da matriz energética, integrando fontes renováveis e fontes fossas de menor emissão de gás de efeito de estilação, como o gás natural, bem como a introdução de novas tecnologias e a digitalização dos sistemas”, disse o responsável do IRDP.

De acordo com Fernandes, este paradigma apresenta para os órgãos regulatórios consideráveis desafios relacionados essencialmente com a capacidade de criar regulamentos adequados para garantir a coexistência de fontes de energia, acomodar novas tecnologias, assegurar a segurança energética e equidade na distribuição a preços razoáveis, bem como monitorar os impactos ambientais.

No contexto angolano, o director-geral do IRDP explicou que as principais empresas que actuam no sector de downstream já têm desenvolvido algumas acções contributivas para a redução dos impactos ambientais, como  integração de sistemas fotovoltaicos para fornecimento de energia aos postos de abastecimento de combustível e acomodação de pontos para o carregamento de veículos eléctricos.

Luís Fernandes acrescentou ainda que para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor, “temos em vista a equação para incentivar mais a descarbonização do sector de downstream”.

“A nossa visão para o segmento dos derivados do petróleo, aliada à estratégia de garantia da autossuficiência em produtos, assim como no incremento da capacidade de armazenagem, está focada na melhoria contínua, na distribuição de produtos petrolíferos por todo o país”, sublinhou o responsável.

Neste sentido, ressaltou que foram identificadas diversas oportunidades de investimentos nesse segmento como a construção e expansão da rede de postos de abastecimento de combustível, a construção de instalações para o enchimento de garrafas de gás botânico, a construção de redes de canalização de gás botânico para complexos hoteleiros, habitacionais, hospitais e outros agrupamentos que necessitem deste tipo de instalações.

 

Mais Artigos