A 11 de agosto, a passagem da tempestade Erin poela ilha de São Vicente deixou um rasto de destruição e resultou na morte de 9 pessoas. As cheias que inundaram o Mindelo, provocaram perdas avultadas e desalojaram centenas de famílias, levaram à mobilização da solidariedade nacional e dos parceiros internacionais, entre eles o maior doador do país, a União Europeia.
A contribuição europeia incluiu 350 mil euros ao Fundo de Emergência de Resposta a Catástrofes, da Cruz Vermelha, permitindo assistir cerca de 40 mil pessoas com necessidades básicas de água potável, saneamento, abrigo, cuidados de saúde e segurança alimentar.
Além disso, vários Estados-membro reforçaram a resposta através do Mecanismo de Proteção Civil Europeu. A Alemanha disponibilizou máscaras FFP2, purificadores de água, cobertores e rações alimentares, Espanha enviou kits de higiene e um contentor com ajuda humanitária, o Luxemburgo forneceu milhares de cobertores e outros equipamentos.
Também os Países Baixos enviaram equipamentos médicos para São Vicente, enquanto França, Portugal e Espanha mobilizaram meios navais com militares, engenheiros, mergulhadores e especialistas em água e saneamento. Estas equipas estiveram envolvidas na distribuição de água potável, limpeza de infraestruturas, reabilitação de centrais de dessalinização e estações de tratamento de águas residuais, além de operações de busca e apoio alimentar à população.
A União Europeia sublinhou ainda, em comunicado, que “outras medidas de apoio e reconstrução estão em análise, reforçando a sua solidariedade com Cabo Verde e o compromisso em aumentar a resiliência do arquipélago perante desastres naturais”.
