BNA pretende fechar 2025 com uma taxa de juro de 17,5%

O Banco Nacional de Angola (BNA) pretende fechar o ano de 2025 com uma taxa de juro de 17,5%, avançou esta Terça-feira, 16, em Luanda, o seu governador, Manuel Tiago Dias. Falando em conferência de imprensa após a 119ª Reunião do Comité de Política Monetária, Manuel Tiago Dias, referiu que o objectivo é sinalizar ao…
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Governador do Banco Nacional de Angola, Manuel Tiago Dias, refere que o objectivo é sinalizar ao mercado a necessidade da redução das taxas de juro que são praticadas.
Economia

O Banco Nacional de Angola (BNA) pretende fechar o ano de 2025 com uma taxa de juro de 17,5%, avançou esta Terça-feira, 16, em Luanda, o seu governador, Manuel Tiago Dias.

Falando em conferência de imprensa após a 119ª Reunião do Comité de Política Monetária, Manuel Tiago Dias, referiu que o objectivo é sinalizar ao mercado a necessidade da redução das taxas de juro que são praticadas.

“Esperamos que isto venha se reflectir, mas também temos a plena consciência que o efeito não é directo. O efeito, em primeira instância, há de se manifestar a nível do mercado monetário interbancário”, sublinhou.

Relativamente à exposição dos bancos comerciais ao Títulos do Tesouro, o governador salientou que existem medidas que foram tomadas pelo BNA, que vão no sentido de acautelar tal situação, abrindo espaço para uma maior concessão de crédito à economia para estimular as diversas actividades económicas e não olhar apenas para o financiamento ao Estado.

Manuel Tiago Dias anunciou que o Banco Nacional de Angola decidiu reduzir a taxa básica de juro, também conhecida como “Taxa BNA”, de 19,5% para 19%, a taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez de 20,5% para 20%, bem como a taxa de juro de facilidade permanente de absorção de liquidez de 18,5% para 17%.

“Estas decisões reflectem a trajectória de redução da inflação em Angola, em linha com o objctivo de inflação para o ano de 2025, não obstante com o cenário de incertezas que ainda se observam no plano internacional e com as suas implicações nas contas externas do nosso país”, justificou.

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