Presidente de Cabo Verde saúda inscrição de documentos no Registo Internacional da Memória do Mundo da UNESCO

O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, felicitou esta Quinta-feira, 18, o Governo pela inscrição de dois dossiês documentais no Registo Internacional da Memória do Mundo da UNESCO. O chefe de Estado classificou este feito como um “sucesso inestimável” e uma “importante victória para o país”. A conquista, junto da Organização das Nações Unidas…
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José Maria Neves destacou na sua carta de felicitações enviada ao primeiro-ministro o trabalho “exemplar” das equipas técnicas que “permitiram valorizar a riqueza dos arquivos”.
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O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, felicitou esta Quinta-feira, 18, o Governo pela inscrição de dois dossiês documentais no Registo Internacional da Memória do Mundo da UNESCO.

O chefe de Estado classificou este feito como um “sucesso inestimável” e uma “importante victória para o país”.

A conquista, junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), oficializada em Abril e celebrada com a entrega formal dos certificados em Setembro de 2025, marca a primeira participação de Cabo Verde neste prestigiado programa.

José Maria Neves destacou na sua carta de felicitações enviada ao primeiro-ministro a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, o trabalho “exemplar” das equipas técnicas que “permitiram valorizar a riqueza dos arquivos”.

“Os Documentos sobre a escravatura no Fundo de Arquivos da secretaria-geral do Governo (Cabo Verde, 1842-1869)” e o “Recenseamento dos escravos em Angola, Cabo Verde e Moçambique, determinado por Decreto Português de 14 de Dezembro de 1854” – “testemunha o nosso compromisso com a verdade histórica, a transparência e a dignidade”, um feito que “reforça o nosso lugar na memória colectiva da humanidade”, lê-se no documento.

De acordo com o PR cabo-verdiano, esta conquista, com a entrega dos certificados pelo subdirector-geral da UNESCO, Tawfik Jelassi, não é um ponto de chegada, mas sim uma etapa decisiva que “impõe o dever de prosseguir os esforços”.

Nesse sentido, José Maria Neves apelou ao reforço da mobilização documental, ao apoio às instituições de investigação e à retomada da produção da história geral de Cabo Verde.

 

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