Empresa estatal moçambicana de dragagem precisa de 63,7 milhões de euros para renovar frota

A estatal Empresa Moçambicana de Dragagem (Emodraga) precisa de cerca de 4,8 mil milhões de meticais (63,7 milhões de euros) para renovar a frota, foi anunciado. "Temos que comprar nova draga e pequenas outras embarcações. Estamos a falar de draguetas e batelões, incluindo rebocadores", disse o presidente do conselho de administração da Emodraga, Domingos Bié, durante uma…
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Secretário de Estado em Sofala, Manuel Rodrigues, reiterou a necessidade da empresa capitalizar os seus recursos para aumentar a produção.
Economia

A estatal Empresa Moçambicana de Dragagem (Emodraga) precisa de cerca de 4,8 mil milhões de meticais (63,7 milhões de euros) para renovar a frota, foi anunciado.

“Temos que comprar nova draga e pequenas outras embarcações. Estamos a falar de draguetas e batelões, incluindo rebocadores”, disse o presidente do conselho de administração da Emodraga, Domingos Bié, durante uma visita às oficinas da empresa no porto da Beira, na província de Sofala.

Segundo o responsável, entre a verba inclui-se a necessidade de “abater” duas dragas e comprar, em substituição, apenas uma, com capacidade superior.

“Estamos a falar de 3.000 metros cúbicos de porão ou um pouco mais”, avançou o administrador.

Na ocasião, o secretário de Estado em Sofala, Manuel Rodrigues, reiterou a necessidade da empresa capitalizar os seus recursos para aumentar a produção.

“O que nós recomendamos à Emodraga é no sentido de viabilizar e aproveitar o máximo a capacidade instalada, em termos de dragas, e reaproveitar aquelas dragas que já estão um bocado obsoletas”, concluiu.

A Emodraga, diz a Lusa, atingiu em 2023 o recorde de remoção de cerca de três milhões de metros cúbicos de sedimentos no canal de acesso ao porto da Beira, no centro de Moçambique, segundo dados oficiais anteriores.

“Atingimos um recorde de todos os tempos. Dragamos cerca de três milhões de metros cúbicos no ano passado. Isto é um marco, nunca tínhamos feito isto na história da Emodraga, então o ano passado foi bastante bom em termos de volume de dragagens no canal de acesso do porto da Beira, onde temos o maior volume de negócio”, disse então aos jornalistas Domingos Bié, presidente do conselho de administração da Emodraga.

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