Guiné Equatorial, Angola e Moçambique em destaque na Semana Africana da Energia

Guiné Equatorial, Angola e Moçambique são os países lusófonos em destaque na Semana Africana da Energia (AEW, na sigla em inglês), que arranca Segunda-feira na Cidade do Cabo, na África do Sul, reunindo investidores e líderes políticos e empresariais. "Sendo o maior encontro de líderes do setor energético, investidores, decisores políticos e inovadores da indústria…
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Entre as sessões programadas, Angola estará em destaque num debate sobre a utilização de mão de obra local, e terá também o lugar central noutras sessões sobre a exploração de petróleo e gás em terra.
Economia

Guiné Equatorial, Angola e Moçambique são os países lusófonos em destaque na Semana Africana da Energia (AEW, na sigla em inglês), que arranca Segunda-feira na Cidade do Cabo, na África do Sul, reunindo investidores e líderes políticos e empresariais.

“Sendo o maior encontro de líderes do setor energético, investidores, decisores políticos e inovadores da indústria do continente, a AEW atrai mais de 7.000 partes interessadas de mais de 100 países”, lê-se no programa, que afirma que “a AEW não é apenas uma conferência, é onde se assinam acordos, se definem políticas e se estabelecem parcerias, criando oportunidades de negócio tangíveis nos setores do petróleo, gás, energias renováveis e infra-estruturas”.

Entre as sessões programadas, Angola estará em destaque num debate sobre a utilização de mão de obra local, e terá também o lugar central noutras sessões sobre a exploração de petróleo e gás em terra.

“Embora o setor ‘offshore’ de Angola tenha tradicionalmente dominado a narrativa petrolífera do país, a exploração ‘onshore’ está a ressurgir como uma fronteira estratégica com potencial significativo para diversificar e expandir a base de produção de hidrocarbonetos do país”, considera a Câmara África de Energia, que organiza o encontro.

“Com bacias terrestres pouco exploradas e um foco renovado do governo no desenvolvimento de conteúdo local, Angola está a criar condições favoráveis para que novos operadores e operadores existentes explorem as suas reservas terrestres”, lê-se na antecipação do encontro.

Moçambique terá um painel dedicado a apresentar propostas de investimento, e a organização diz que o país “criou condições para restabelecer as operações no emblemático projeto de gás natural liquefeito (GNL) de 20 mil milhões de dólares na província de Cabo Delgado, sinalizando uma nova oportunidade para um desenvolvimento significativo do gás no país”.

Os interveniente neste debate vão explicar porque é que o gás é “fundamental para acelerar o progresso socioeconómico” em Moçambique, antecipam.

Na semana passada, diz a Lusa, o ministro dos Hidrocarbonetos e Desenvolvimento Mineiro da Guiné Equatorial avançou que pretende abrir “uma nova era” no setor petrolífero, quando anunciar a nova ronda de licenças para exploração petrolífera durante esta conferência internacional.

 

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