Banco Nacional de Angola defende asseguramento dos sistemas de segurança

O vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Domingos Pedro, informou esta Terça-feira, 30, em Luanda, que os riscos cibernéticos continuam a apresentar muitos desafios comuns, exigindo dos reguladores e supervisores uma atenção contínua e focada, de modo assegurar o pleno funcionamento do sistema financeiro, assente em princípios sólidos, seguros e eficazes. Domingos Pedro discursava…
ebenhack/AP
“A nível mais estratégico o BNA está a preparar um quadro abrangente sobre a cibersegurança, que está a ser finalizado e, pensamos que nos próximos tempos, este quadro vai ser partilhado com a sociedade”, revelou o vice-governador do Banco Nacional de Angola. 
Economia

O vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Domingos Pedro, informou esta Terça-feira, 30, em Luanda, que os riscos cibernéticos continuam a apresentar muitos desafios comuns, exigindo dos reguladores e supervisores uma atenção contínua e focada, de modo assegurar o pleno funcionamento do sistema financeiro, assente em princípios sólidos, seguros e eficazes.

Domingos Pedro discursava no 9º Encontro de Supervisão Bancária dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa (BCPLP).

Neste sentido, reforçou, a cibersegurança deve ser prioridade nas agendas dos bancos, pois está em risco a credibilidade e confiança no sistema financeiro, assegurando que se não forem assegurados, podem afectar o processo de mediação financeira e o crescimento económico, bem como o bem-estar das pessoas pelo qual trabalham.

Domingos Pedro avançou que no contexto angolano, o BNA tem vindo a ajustar e a reforçar o seu quadro regulamentar, com o objectivo de estabelecer modelos adequados, eficazes de gestão e supervisão, ao mesmo tempo trabalha para fortalecer os mecanismos de prevenção e actuação das instituições financeiras para melhor lhe dar com este fenómeno.

“A nível mais estratégico o Banco Nacional de Angola está a preparar um quadro abrangente sobre a cibersegurança, que está a ser finalizado e, pensamos que nos próximos tempos, este quadro vai ser partilhado com a sociedade, mas nós já estamos a trabalhar com as instituições financeiras no sentido de cada uma reforçar o seu mecanismo interno de segurança”, revelou.

Segundo Domingos, o BNA trabalha de forma preventiva com as instituições, no sentido de aprimorar cada vez mais o mecanismo de segurança e sistema de informação para inviabilizar estas pretensões dos hackers.

O Banco Nacional de Angola, segundo avançou, tem sido alvo também destes ataques, mas assegurou que os mecanismos do banco estão em acção e têm repelido os ataques.

“Reconhecemos que os países da CPLP encontram-se em diferentes estágios de desenvolvimento a nível de cibersegurança a julgar pelas realidades e desafios que cada país enfrenta”, salientou.

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