As remessas em divisas dos emigrantes cabo-verdianos, no primeiro semestre deste ano, ficaram 3% acima do valor registado no ano passado, crescendo assim cerca de 136 milhões de euros no mesmo período, de acordo com os últimos dados do banco central daquele país.
Segundo o Banco de Cabo Verde (BCV), com excepção do mês de Abril, em todos os outros cinco o total de remessas aumentou, em termos homólogos, num crescimento médio mensal de cerca de 3%.
O dinheiro e recursos enviados por emigrantes são um dos pilares da economia cabo-verdiana (além do turismo), assente na diáspora que, com cerca de 1,5 milhões de pessoas, representa o triplo da população do arquipélago.
Os concelhos da Praia, São Vicente, Santa Catarina, São Filipe e Tarrafal de Santiago são, por esta ordem, os principais destinos das remessas.
Os dois países que contribuem com mais de metade do valor, Portugal e EUA, registaram aumentos de remessas a rondar os 7%.
As remessas em divisas, diz a Lusa, atingiram um recorde de 278 milhões de euros, em 2024.