Operadores do sector do turismo em Angola defendem medidas para reduzir preços de refeições e hospedagens

Os operadores do sector do turismo em Angola defenderam implementação de medidas para reduzir os preços de refeições e hospedagens, assim como reforço da formação e capacitação de pessoas para impulsionar o sector, contribuído para o crescimento da economia nacional. Para o director de alojamento do Protea, Délcio Freitas, que falava no painel “Hotelaria, Gastronomia…
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Para o director de alojamento do Protea, Délcio Freitas, que falava na Bolsa Internacional de Turismo de Angola (BITUR), ainda há muitos turistas a reclamarem que o turismo em Angola é muito caro
Economia

Os operadores do sector do turismo em Angola defenderam implementação de medidas para reduzir os preços de refeições e hospedagens, assim como reforço da formação e capacitação de pessoas para impulsionar o sector, contribuído para o crescimento da economia nacional.

Para o director de alojamento do Protea, Délcio Freitas, que falava no painel “Hotelaria, Gastronomia e Hospitalidade”, discutido na Bolsa Internacional de Turismo de Angola (BITUR), ainda há muitos turistas a reclamarem que o turismo em Angola é muito caro.

“As refeições e as hospedagens são pontos que devemos rever. Eu sei que não diz só respeito ao Ministério do Turismo, é todo um conjunto de factores macroeconómico, mas creio que estes aspectos também dificultam muito as nossas actividades”, frisou.

Entretanto, na visão da representante da Associação dos Hotéis e Resorts de Angola ( AHRA), Yola Faceira, turismo é o sector de gostar de receber.

“Angola é uma país, uma jóia para se trabalhar, é um país que tem seis ecossistemas diferentes e uma multiculturalidade para explorar. Somos um país muito promissor no turismo”, expressou.

Yola Faceira considerou que os operadores do sector precisam apostar na capacitação técnica, a forma como atender. Salientou que o Governo deve apoiar os grupos nacionais para demonstrar o rosto nacional do turismo.

Já a docente e investigadora da Universidade Metodista, Amélia Carlos Cazalma, referiu que a formação deverá ser complementada com a formação em brigadas itinerantes em unidades móveis em todas as províncias do país, pois se constitui como um projecto ancora, para que a formação seja levada até aos municípios, a fim de se qualificarem os serviços a serem prestados.

“Não podemos contar apenas com a formação técnico-profissional, porque há profissões como directores de unidades de grande porte, como director de alojamento, que devem ter formação superior, sob pena de serem só pessoas estrangeiras a dirigir unidades hoteleiras e não pode ser, temos que formar e valorizar o capital humano”, advertiu.

A docente acrescentou que a formação de quadros básicos, médios e superiores representa o suporte essencial para qualificar as empresas hoteleiras e turísticas, bem como alimentar a renovação do pessoal dos serviços oficiais do turismo.

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