Angola acolhe pela primeira vez formação internacional de professores de francês

Angola acolhe pela primeira vez o Bureau d’Étude des Langues et des Cultures (BELC) regional, uma formação internacional de professores de francês, que decorre em Luanda de 07 a 10 de Outubro, reunindo participantes de dez países africanos. “O francês é um trunfo linguístico, uma riqueza cultural e uma ferramenta de desenvolvimento profissional, porque abre…
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A escolha de Luanda “reflete a crescente importância da francofonia no país e a cooperação sólida entre França e Angola no domínio linguístico”, segundo a a embaixadora francesa em Angola, Sophie Aubert.
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Angola acolhe pela primeira vez o Bureau d’Étude des Langues et des Cultures (BELC) regional, uma formação internacional de professores de francês, que decorre em Luanda de 07 a 10 de Outubro, reunindo participantes de dez países africanos.

“O francês é um trunfo linguístico, uma riqueza cultural e uma ferramenta de desenvolvimento profissional, porque abre oportunidades tanto a nível individual como a nível do país”, sublinhou a embaixadora francesa em Angola, Sophie Aubert.

Segundo a diplomata, a escolha de Luanda “reflete a crescente importância da francofonia no país e a cooperação sólida entre França e Angola no domínio linguístico”.

Sophie destacou que cerca de 12% da população angolana é francófona, um número que reforça o peso da língua francesa num espaço regional onde “os países vizinhos do norte têm uma forte ligação histórica e cultural com Angola”.

“Falar francês é favorecer a compreensão mútua e o reforço dos intercâmbios”, afirmou, lembrando que a língua “pode contribuir ainda mais para a aproximação entre os povos e para o dinamismo regional”.

Organizado pela Embaixada da França em Angola e concebido pela France Éducation International, o encontro assinala o primeiro aniversário da adesão de Angola à Organização Internacional da Francofonia (OIF) e visa actualizar métodos de ensino e promover novas abordagens pedagógicas do francês como língua estrangeira.

O evento, diz a Lusa, conta com cerca de uma centena de representantes de Angola, Namíbia, Guiné Equatorial, Burundi, Quénia, Etiópia, São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo, Moçambique e Eswatini, e tem como objectivo dotar professores e instituições de ensino de ferramentas pedagógicas mais inovadoras para a difusão do francês.

 

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