Bolsa de Valores de Moçambique destaca dinamização do turismo com a criação do Banco de Desenvolvimento

O Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) disse nesta Terça-feira que a criação do Banco de Desenvolvimento vai permitir a retenção de divisas, que sairiam para importação de bens alimentares. “É com um banco, como o Banco de Desenvolvimento, que vamos conseguir dinamizar o turismo, vamos conseguir reduzir a saída…
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PCA da BVM defendeu que o Banco de Desenvolvimento de Moçambique, em processo de criação, deve ser visto como uma estrutura financeira que vai dinamizar e galvanizar a economia nacional.
Economia

O Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) disse nesta Terça-feira que a criação do Banco de Desenvolvimento vai permitir a retenção de divisas, que sairiam para importação de bens alimentares.

“É com um banco, como o Banco de Desenvolvimento, que vamos conseguir dinamizar o turismo, vamos conseguir reduzir a saída de divisas para a compra de comida”, disse o presidente da BVM, acrescentando que grande parte dessa moeda estrangeira sai para a província sul-africana de Mpumalanga, em compras de produtos alimentares.

Pedro Cossa, que falava em Vilankulos, na cerimónia de encerramento da primeira conferência internacional de turismo de Moçambique, disse ainda que, com a criação de um Banco de Desenvolvimento, Moçambique poderá financiar o sector produtivo.

O responsável defendeu que o Banco de Desenvolvimento de Moçambique, em processo de criação, deve ser visto como uma estrutura financeira que vai dinamizar e galvanizar a economia nacional.

O Governo moçambicano prevê injectar 500 milhões de dólares do Estado para a capitalização inicial do futuro Banco de Desenvolvimento, que deverá promover o desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas (PME) com crédito acessível e assistência técnica, investimentos em sectores prioritários e sustentáveis com foco em financiamento para áreas com elevado impacto no desenvolvimento social e ambiental.

No documento, diz a Lusa, acrescenta-se que “a atuação do banco será regida por critérios técnicos rigorosos para garantir a sustentabilidade financeira e o impacto económico e social dos projectos financiados” e que as prioridades “serão iniciativas com forte potencial multiplicador, capazes de criar empregos, aumentar a produção nacional e melhorar as condições de vida da população”.

 

 

 

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