Cabo-verdiano Bubista eleito melhor treinador de África em 2025 e Achraf Hakimi o jogador do ano

A Confederação Africana de Futebol (CAF) elegeu Pedro Brito, conhecido como Bubista, como “Melhor Treinador de 2025”, superando Walid Regragui e Mohamed Ouahbi, seleccionadores da equipa “AA” e dos sub-20 de Marrocos. A distinção surge após o técnico cabo-verdiano ter conduzido o país à sua inédita qualificação para o Mundial de 2026, um marco histórico…
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A inédita qualificação de Cabo Verde para o Mundial 2026 valeu a Bubista o título de Melhor Treinador de África, numa gala dominada também pelo brilho do marroquino Achraf Hakimi, distinguido como melhor jogador africano.
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A Confederação Africana de Futebol (CAF) elegeu Pedro Brito, conhecido como Bubista, como “Melhor Treinador de 2025”, superando Walid Regragui e Mohamed Ouahbi, seleccionadores da equipa “AA” e dos sub-20 de Marrocos. A distinção surge após o técnico cabo-verdiano ter conduzido o país à sua inédita qualificação para o Mundial de 2026, um marco histórico para o arquipélago.

“É incrível. Quero agradecer à minha família, à equipa técnica, aos atletas e ao povo do meu país. Somos um país pequeno, mas com um coração enorme”, afirmou Bubista, de 55 anos, que sucede ao costa-marfinense Emerse Faé como vencedor do prémio. A distinção foi entregue pelo antigo avançado argelino Rabah Madjer, campeão europeu pelo FC Porto em 1986/87, numa cerimónia realizada em Rabat.

Na mesma gala, Cabo Verde concorria ao prémio de “Melhor Seleção Masculina”, mas o galardão acabaria por ser atribuído aos sub-20 de Marrocos, campeões mundiais do escalão há um mês, no Chile.

A noite ficou igualmente marcada pela consagração de Achraf Hakimi, lateral-direito do Paris Saint-Germain (PSG), como “Jogador Africano do Ano”. O internacional marroquino recebeu o troféu das mãos de Patrice Motsepe, presidente da CAF, e de Gianni Infantino, presidente da FIFA.

“Este troféu prestigioso não é apenas para mim, mas para todos os jovens africanos que têm sonhos e ambições”, afirmou Hakimi. Aos 27 anos, e depois de uma época em que ajudou o PSG a conquistar o campeonato francês, a Taça de França, a Supertaça Europeia e uma inédita Liga dos Campeões – além de ter contribuído para a qualificação de Marrocos ao Mundial2026 – o defesa alcança o mais importante prémio individual do continente, batendo Mohamed Salah (Liverpool) e Victor Osimhen (Galatasaray).

Hakimi, finalista vencido do Mundial de Clubes no último Verão, torna-se o quinto marroquino a erguer o prémio de Jogador Africano do Ano, depois de ter ficado em segundo lugar em 2023 e 2024.

No feminino, a também marroquina Ghizlaine Chebbak, igualmente ao serviço do Al Hilal, superou Sanaâ Mssoudy (FAR Rabat) e Rasheedat Ajibade (Paris Saint-Germain), arrecadando o prémio de “Melhor Jogadora Africana”.

Na categoria de clubes, o octocampeão sul-africano Mamelodi Sundowns, liderado pelo técnico português Miguel Cardoso, foi ultrapassado pelos egípcios do Pyramids, que o derrotaram na final da Liga dos Campeões Africanos na época passada.

O marroquino Yassine Bounou, guarda-redes do Al Hilal, conquistou pela segunda vez o troféu de “Melhor Guarda-Redes de África”, repetindo a distinção obtida em 2023.

 

*Com Lusa

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