O general Horta Horta Intan-a foi empossado, esta Quarta-feira, Presidente de transição da Guiné-Bissau, numa cerimónia realizada no Estado-Maior General das Forças Armadas, um dia após os militares terem assumido o controlo político do país, num gope de Estado pós-eleitoral.
A informação foi inicialmente divulgada nas redes sociais de vários órgãos de comunicação social guineenses, incluindo da Televisão da Guiné-Bissau (TGB). A nomeação marca uma nova etapa no processo desencadeado após a queda do Presidente Umaro Sissoco Embaló.
Até então, Horta Intan-a exercia as funções de chefe de Estado-Maior particular do Presidente cessante, assumindo agora a liderança do período transitório, ainda sem qualquer definição por parte dos gopistas.
De acordo com as autoridades militares, o recolher obrigatório anunciado na noite anterior, que estava em vigor entre as 19h00 e as 06h00, foi entretanto levantado. Os militares afirmam que a prioridade imediata passa pela “restauração da segurança nacional e da ordem pública”, numa referência à necessidade de estabilizar o país, após os eventos que precipitaram a mudança de poder.
A situação na Guiné-Bissau continua em evolução, com observadores internacionais a seguir de perto os desdobramentos políticos e institucionais que marcarão a orientação da transição, entre condenações e apelo à contenção.
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