AFRAA pretende manter sustentabilidade financeira das companhias aéreas de África

A Associação Africana de Companhias Aéreas (AFRAA) pretende manter a sustentabilidade financeira das companhias aéreas e ligar mais o continente africano, informou esta Segunda-feira, 01, o Presidente da Comissão Executiva da TAAG Linhas Aéreas de Angola, Nelson de Oliveira. “O nosso desafio, enquanto presidente da AFRAA, é continuar a criar maior cooperação entre as companhias…
ebenhack/AP
PCE da TAAG e presidente da  Associação Africana de Companhias Aéreas (AFRAA) diz que o desafio passa por continuar a criar maior cooperação entre as empresas do sector no continente.
Negócios

A Associação Africana de Companhias Aéreas (AFRAA) pretende manter a sustentabilidade financeira das companhias aéreas e ligar mais o continente africano, informou esta Segunda-feira, 01, o Presidente da Comissão Executiva da TAAG Linhas Aéreas de Angola, Nelson de Oliveira.

“O nosso desafio, enquanto presidente da AFRAA, é continuar a criar maior cooperação entre as companhias aéreas da África”, disse à imprensa à margem da 57.ª Assembleia-Geral Anual das Companhias Aéreas Africanas, organizada pela TAAG Linhas Aéreas de Angola.

Na visão do gestor, para criar esta cooperação as companhias africanas precisam ter os voos com maior segurança operacional, sendo que a AFRAA deve criar grandes conectividades dentro de África.

Estes objectivos, assegurou, estão presentes actualmente e pretendem passar também à Fly Gabon, do Gabão, que assumirá a presidência da AFRAA, no sentido de dar continuidade à mesma missão. O objectivo é manter a sustentabilidade financeira das companhias africanas e ligar mais o continente.

Depois de um ano de mandato cumprido por Angola, a TAAG vai passar a presidência da associação à Fly Gabon. “A liderança da organização é partilhada de forma rotativa, de um ano e a companhia angolana assumiu durante a 56.ª Assembleia, que decorreu na cidade do Cairo, no Egipto, em 2024”, lembrou.

Por sua vez, o secretário-geral AFRAA, Abderahmane Berthé, garantiu que a instituição está comprometida em trabalhar com os membros, partidos e governos para transformar os desafios em oportunidades, defendendo que associação está a avançar na advocacia para um ambiente de negócio sustentável.

“Estes desafios são significativos para o sector, mas para enfrentar precisamos de um esforço colaborativo de todos os empregados da aviação”, afirmou, apontando os custos operacionais, as fragmentação do mercado e da indústria da aviação africana, bloqueios que causam pressão de fluxo de dinheiro nas aviações, atrasos nas infra-estruturas e no capital humano como os principais desafios do sector.

De acordo com Abderahmane Berthé, a associação tem vindo a levar acabo iniciativas colaborativas de espaço aéreo livre, manutenção e segurança, para melhorar a eficiência operacional. Acrescentou ainda que preveem aumentar os esforços para promover as melhores práticas e cultivar a próxima geração de profissionais de aviação africana.

“E estamos comprometidos em garantir que a aviação sustente completamente as ambições da Zona de Comércio Livre Continental Africana e da Agenda da União Africana de 2016”, salientou.

Mais Artigos