Vice-governador de Luanda vê franchising como motor da diversificação económica em Angola

“O desenvolvimento económico sustentável depende menos de megaprojectos e mais da capacidade de transformar iniciativas locais em negócios reais, capazes de gerar rendimento, emprego e riqueza”. A afirmação foi feita esta Quinta-feira, 04, em Luanda, pelo vice-governador da província para o Sector Económico, Jorge Miguêns Augusto, na abertura do Fórum Internacional de Franchising Angola 2025.…
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Jorge Miguêns Augusto defende que inovação, empreendedorismo e expansão de marcas serão essenciais para o novo ciclo económico angolano. O Governo vê no franchising um modelo estratégico para diversificar a economia e criar empresas mais sólidas.
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“O desenvolvimento económico sustentável depende menos de megaprojectos e mais da capacidade de transformar iniciativas locais em negócios reais, capazes de gerar rendimento, emprego e riqueza”. A afirmação foi feita esta Quinta-feira, 04, em Luanda, pelo vice-governador da província para o Sector Económico, Jorge Miguêns Augusto, na abertura do Fórum Internacional de Franchising Angola 2025.

Para o governante, o franchising surge como um instrumento estratégico que permite escalar pequenas ideias, oferecer a empreendedores emergentes acesso a conhecimento estruturado e garantir que empresas já consolidadas expandam os seus modelos de negócio com segurança.

Segundo defendeu, Angola está a atravessar um momento de crescimento e “a escrever uma nova página da sua história económica”, marcada por maior apoio ao empreendedorismo, valorização da inovação e fortalecimento do sector privado como motor central do desenvolvimento.

Jorge Miguêns Augusto sublinhou que o franchising representa, para Angola, um novo modelo comercial a explorar, capaz de acelerar a diversificação da economia num contexto global competitivo e em permanente mutação. Contudo, alertou que o país necessita de soluções que acelerem a criação de empresas sólidas, reduzam o risco da actividade económica e promovam inovação e estabilidade nos mercados.

Segundo o vice-governador, os modelos de franchising oferecem um quadro seguro e internacionalmente reconhecido, que contribui para a formalização da actividade económica e reforça a confiança no ambiente de negócios. “Sob o lema ‘Desafiemos as oportunidades da franquia em Angola: novos modelos para um novo mercado’, Angola tem diante de si o desafio — e a oportunidade — de reduzir a dependência dos sectores tradicionais e abrir espaço para iniciativas assentes na criatividade e na inovação”, afirmou.

Miguêns destacou ainda que este modelo pode desempenhar um papel decisivo na diversificação económica, ao permitir a expansão rápida e eficiente de marcas, garantir padrões de qualidade, assegurar formação contínua e suporte técnico especializado. O governante sublinhou igualmente que a expansão do franchising pode reforçar a formalização do tecido empresarial e gerar emprego em larga escala, “sobretudo para a juventude”.

 

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