123,8% da população moçambicana tem carteiras digitais

O total de adultos moçambicanos com conta em Instituições de Moeda Electrónica (IME), carteiras móveis digitais que funcionam através dos telemóveis, voltou a crescer no terceiro trimestre, para novo máximo, equivalente a 123,8% da população. Segundo o mais recente relatório de inclusão financeira do Banco de Moçambique, com dados até Setembro, no trimestre anterior essa…
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Segundo o mais recente relatório de inclusão financeira do Banco de Moçambique, com dados até Setembro, no trimestre anterior essa cobertura era de 118,7% e em Setembro de 2024 de 99,2%.
Economia

O total de adultos moçambicanos com conta em Instituições de Moeda Electrónica (IME), carteiras móveis digitais que funcionam através dos telemóveis, voltou a crescer no terceiro trimestre, para novo máximo, equivalente a 123,8% da população.

Segundo o mais recente relatório de inclusão financeira do Banco de Moçambique, com dados até Setembro, no trimestre anterior essa cobertura era de 118,7% e em Setembro de 2024 de 99,2%.

Já as contas bancárias, antes tradicionais, cresceram ligeiramente, de 32,7% para 33% da população adulta em três meses, até Setembro, peso que permaneceu idêntico face a mesmo mês de 2024 (33%).

A cobertura por agentes bancários também reflecte este peso relativo, recuando de 5,3 por cada 100 mil adultos para apenas 1,5 em três meses, até Setembro, quando há um ano era de 5,5.

Já os agentes de IME não param de crescer e passaram de 1.977 por cada 100 mil adultos moçambicanos, no segundo trimestre, para 2.146, no terceiro trimestre, de acordo com o mesmo relatório de inclusão financeira do banco central. Estatisticamente, em Setembro, 123,8 em cada 100 adultos moçambicanos tinham uma conta IME, mas só 33,2 possuíam conta bancária.

Em Moçambique funcionam 15 bancos comerciais e 12 microbancos, além de cooperativas de crédito e organizações de poupança e crédito, bem como três carteiras digitais – de cada uma das operadoras de rede móvel -, entre outros.

O Governo moçambicano, diz a Lusa, aprovou este mês uma proposta de lei que alarga a base tributária através da colecta de impostos nas transações da economia digital, nomeadamente carteiras móveis, actualizando igualmente os procedimentos de submissão de facturas electrónicas.

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