A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), subsidiária da Chevron em Angola e operadora do Bloco 0, assim como os parceiros do grupo empreiteiro deram início, no dia 24 de do mês em curso, à produção de petróleo do Projecto N’dola Sul.
Segundo uma nota do Ministério dos Recursos, Minerais, Petróleo e Gás, o projecto integra 12 poços e prevê uma produção máxima diária de cerca de 25 mil barris de petróleo, além de aproximadamente 50 milhões de pés cúbicos de gás.
O registo do “primeiro óleo” marca o arranque da produção destinada ao Terminal de Malongo, em Cabinda, enquanto o gás associado será encaminhado para a fábrica Angola LNG.
“Uma parte significativa da estrutura metálica do Projecto N’dola Sul foi fabricada em território nacional, concretamente nas províncias do Cuanza Sul e de Cabinda. A plataforma é composta por uma jaqueta com cerca de 1.100 toneladas e 73 metros de altura, construída no Porto Amboim, e por superfícies superiores com aproximadamente 600 toneladas, fabricadas em Malembo e montadas em Malongo, na província de Cabinda”, lê-se no documento consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
O investimento inclui ainda um oleoduto de produção com 15 quilómetros de extensão, que liga a plataforma às instalações do complexo Mafumeira, responsável por receber e processar a produção de N’dola Sul.
Para o presidente do conselho de administração da ANPG, o primeiro óleo do Projecto N’dola Sul significa um novo passo de sucesso no conjunto de investimentos no sector por parte dos parceiros que apostam em Angola.
Paulino Jerónimo disse ainda que este marco representa um avanço relevante na valorização do Conteúdo Local, uma vez que a principal estrutura foi fabricada no país, por quadros nacionais, respeitando padrões internacionais de qualidade e de preservação ambiental.
Por sua vez, o director-geral da Chevron para a África Austral, Frank Cassulo, afirmou que “este projecto exemplifica o compromisso da CABGOC em promover o conteúdo local em Angola e desenvolver recursos de forma eficiente na concessão do Bloco 0, sendo que durante a fase da sua construção, gerou mais de 800 empregos para angolanos”.
O Bloco 0 integra como parceiros a Sonangol E.P., com 41% de participação, a TotalEnergies, com 10%, e a Azule Energy, com 9,8%.





