Cabo Verde poupa 3,6 milhões de euros da dívida contraída à França

Cabo Verde prevê poupar, este ano, cerca de 3,6 milhões de euros, no âmbito de um acordo assinado na semana passada, para o reescalonamento da dívida pública contraída com empréstimos concedidos pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Segundo o vice-primeiro ministro de Cabo Verde, Olavo Correia, o referido acordo visa uma moratória no pagamento do…
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A dívida, reescalonada no âmbito de um acordo assinado recentemente, é constituída por empréstimos concedidos ao arquipélago pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).
Economia

Cabo Verde prevê poupar, este ano, cerca de 3,6 milhões de euros, no âmbito de um acordo assinado na semana passada, para o reescalonamento da dívida pública contraída com empréstimos concedidos pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

Segundo o vice-primeiro ministro de Cabo Verde, Olavo Correia, o referido acordo visa uma moratória no pagamento do serviço da dívida externa do arquipélago. Cabo Verde enfrenta actualmente  uma profunda crise económica devido à pandemia da Covid-19, que inibiu o turismo, uma das principais fontes de receitas do país.

“Este protocolo representa um engajamento muito forte de França com Cabo Verde, ajudando-nos, nesta fase, no reescalonamento da dívida”, afirmou Olavo Correia, citado pela Panapress.

O também ministro das Finanças do arquipélago diz que o acordo vai permitir uma poupança de mais de 1,8 milhão de euros, por semestre, representando mais de três milhões de euros durante o corrente ano.

O documento foi assinado pelo embaixador de França na Praia, Olivier Almeras, com quem Olavo Correia abordou ainda o tema da dívida externa cabo-verdiana, numa altura em que o Governo está a preparar um processo para pedir o seu perdão ou reestruturação junto dos parceiros internacionais.

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