A expansão do comércio agrícola de Moçambique é agora um dos principais desafios do sector da agricultura e da indústria e comércio. Segundo apurou a FORBES, este país lusófobo escolheu a China para expandir este comércio agrícola, que apresenta grandes oportunidades de crescimento, geração de emprego, estimulo à economia, sustentabilidade às famílias e maior produção interna.
O vice-ministro moçambicano da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Olegário dos Anjos Banze, garantiu, durante um encontro com o representante permanente da China junto da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que o país quer expandir o comércio agrícola com a China.
O governante mostrou-se satisfeito pelo facto de a China ter criado um centro sino-moçambicano de demonstração de tecnologia agrícola na capital moçambicana, Maputo, para ajudar a melhorar as técnicas de produção agrícola.
“O centro tem melhorado as condições de vida dos moçambicanos, ao encorajá-los a aprender mais técnicas agrícolas. Acreditamos que os resultados vão surgir e que nos próximos tempos estaremos capazes de estar ao nível de outros países que neste mesmo segmento já se encontram muito avançados”, diz.
O representante permanente da China junto da FAO, Guang Defu, convidou Moçambique a promover produtos como a castanha de caju, sisal e feijões na Exposição Internacional de Importação da China, a ter lugar em Novembro.
Até ao primeiro trimestre deste ano, o ramo da agricultura e afins foi o que teve maior representatividade (cerca de um quarto) na actividade económica, crescendo 4,8%, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), divulgados em Junho.